Na segunda-feira (22), após o fechamento dos mercados, a Vivo (VIVT3) anunciou a aquisição da IPNet, parceira do Google Cloud que oferece soluções de transformação digital para empresas.

A Vivo vai desembolsar R$ 230 milhões, sujeitos ao cumprimento de métricas operacionais e financeiras. O acordo depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

A aquisição vai ser realizada pela subsidiária Telefônica Cloud (TCloud), da qual a Vivo
detém 50,10% de participação acionária. 49,90% restantes são detidos pelo Grupo Telefônica.

A IPNet atua como um dos maiores integradores do Google no Brasil, com mais de 1,4 mil clientes, incluídas grandes empresas no país.

A empresa conta com 268 funcionários, dos quais 140 são certificados pelo Google e registrou R$ 218 milhões de receita líquida em 2023 (crescimento anual de 35,00%), que implicam em aproximadamente 1,1x o múltiplo EV/Vendas.

A IPNet revende produtos como Google Cloud Platform e Google Workspace. A título de comparação, a receita da Vivo com serviços B2B dos últimos 12 meses totalizou R$ 3,5 bilhões no 1T24, dos quais R$ 949,0 milhões vieram de serviços em nuvem.

O Bradesco BBI observa a aquisição como um pequeno ponto positivo para a Vivo, pois acrescenta um fluxo de receitas de alto crescimento.

Tal como outras receitas digitais da Vivo, os analistas estimam que a IPNet provavelmente opere com uma margem EBITDA mais baixa, mas com uma geração de caixa robusta (baixas
exigências de investimento).

Embora a IPNet possa ser um pequeno obstáculo para a expansão da margem EBITDA, ela continua como um contribuidor adicional para o crescimento da geração de caixa, na opinião do Bradesco BBI.

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