A Vivara (VIVA3) enfrenta um momento complicado após o anúncio da saída de seu diretor estatutário de marketing, Leonardo Bichara. Conforme anunciado na última terça-feira (11), essa mudança pode impactar negativamente o ânimo dos investidores no curto prazo.

Logo após a divulgação da notícia, as ações da varejista registraram um recuo significativo, com queda de 2,71%, cotadas a R$ 19,75 por volta das 15h50. Para efeito de comparação, no mesmo horário, o Ibovespa subia 0,72%, aos 126.470,32 pontos.

A Saída de Bichara e suas Consequências

A temporária vacância do cargo não é uma boa notícia para o mercado. A gerente executiva Caroline Pinheiro Souza assumirá a liderança do setor em meio a essa instabilidade. Com as mudanças na liderança, os investidores podem ficar alarmados, refletindo na queda observada nas ações da Vivara.

Vale ressaltar que o setor já sofreu com a troca recente de CEO, quando Otavio Lyra foi substituído por Icaro Borrello após apenas nove meses. A constante mudança na gestão emerge como uma preocupação para os acionistas, que podem temer uma repetição desse padrão no futuro.

Impactos no Mercado: Expectativas e Riscos

Conforme o Santander, a troca de executivos pode ser vista como um sinal de instabilidade. Isso pode ter repercussões para os resultados financeiros da companhia, embora o banco acredite que as projeções para 2024 e 2025 continuem otimistas. Espera-se que a receita aumente de R$ 2,6 bilhões em 2024 para R$ 3,1 bilhões em 2025, e o lucro projetado também mostra uma tendência de crescimento, saindo de R$ 444 milhões para R$ 588 milhões.

No entanto, os investidores precisam estar atentos a vários riscos que a companhia enfrenta, incluindo uma possível expansão mais lenta das lojas e pressões na rentabilidade, que podem impactar as expectativas de lucro. Além disso, mudanças constantes na gestão podem gerenciar as perspectivas estratégicas negativas, conforme os analistas apontam.

Olhando para o Futuro: O Que Esperar da Vivara

Atualmente, a ação VIVA3 é negociada em torno de R$ 19, com um preço-alvo estimado em R$ 31 até o final de 2025, o que representa um potencial de valorização de 52,7%. Contudo, a volatilidade recente no valor das ações, exacerbada pela instabilidade gerencial, pode fazer com que os investidores avaliem cuidadosamente suas decisões de investimento.

É essencial que os investidores fiquem atentos a esta dança das cadeiras e às implicações que isso pode ter no mercado. Para se manter atualizado sobre as melhores decisões de investimento e obter análises detalhadas de especialistas, siga o Clube Acionista. Na nossa plataforma, você terá acesso a recomendações valiosas, análise de consensus de mercado e listas de ativos, ajudando você na sua jornada de investimentos.

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