O VISC11 tem como objetivo obter renda e ganho de capital por meio de investimento em ativos imobiliários do segmento de shopping centers.

É importante saber sobre o VISC11 que em maio a distribuição de rendimentos anunciada foi de R$ 1,00/cota, enquanto o resultado gerado foi R$ 0,75/cota. Parte da distribuição de rendimentos do mês veio do ganho de capital gerado pelo recebimento, em janeiro, da segunda parcela das vendas realizadas em 2023. Após a distribuição, o FII ainda conta com um resultado acumulado não distribuído de R$ 0,59/cota que poderá ser utilizado para distribuições futuras. 

Outras informações: o NOI Caixa do portfólio do Fundo apresentou crescimento de 15,8% na comparação entre o mês de abril de 2024 e o mesmo mês no ano anterior. Por outro lado, as Vendas/m² apresentaram uma redução de 6,9%, principalmente por conta da Páscoa, que em 2023 ocorreu em abril e este ano, em março. 

Conforme a gestão do fundo, “os níveis de Desconto e Inadimplência Líquida permanecem em patamares extremamente saudáveis, de 1,8% e 1,0%, respectivamente, e o aluguel das mesmas lojas (SSR) apresentou crescimento de 3,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. 

Estimativa de rendimentos

A nova estimativa de rendimentos do Fundo é de uma distribuição entre R$ 0,80 e R$ 1,00/cota até dezembro deste ano. Esta estimativa leva em consideração a terceira parcela devida das vendas realizadas em 2023, que será recebida agora em agosto, e a projeção de resultado dos shoppings para o segundo semestre. 

“Conforme divulgado no Prospecto da 10ª Emissão do Fundo, em função do cronograma de recebimento das parcelas das vendas realizadas em 2023, era esperada uma redução do resultado não recorrente do Fundo em relação ao primeiro semestre de 2024, quando foi recebida a parcela de maior valor.”

Saiba mais

  • O Fundo encerrou o mês de maio com 351.381 cotistas. 
  • O valor de mercado do Fundo é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. 
  • O volume médio diário de negociação das cotas na B3 foi de R$ 6,8 milhões, o que representou um giro equivalente a 4% das cotas do Fundo.
  • VISC11 busca adquirir shopping centers estrategicamente localizados em áreas com alto fluxo de consumidores, visando a geração de valor a longo prazo. 
  • O portfólio é composto por participação em 29 shoppings em 15 diferentes estados, administrados por 11 administradoras distintas, totalizando 288 mil m² de ABL própria. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará possuem a maior participação (NOI), com 32%, 14% e 10%, respectivamente.

Segundo a Ágora, o Vinci Shopping (VISC11) é uma das referências para FIIs do setor dos seus analistas,  por combinar uma série de elementos que eles consideram importantes para a indústria, tais como:

  • (i) qualidade da gestão;
  • (ii) diversificação de ativos em quantidade e região;
  • (iii) indicadores operacionais saudáveis;
  • (iv) regularidade dos proventos; e
  • (v) boa liquidez das cotas.

“Além disso, vemos o valuation como atraente diante do ciclo de corte de juros em curso, negociando atualmente a uma taxa interna de retorno (TIR) e Cap rate de dois dígitos. Recentemente, o fundo anunciou a reavaliação patrimonial que resultou em um valor 12,7% superior ao seu valor contábil. Desta forma, aproveitamos a oportunidade para atualizar nosso modelo, que resultou na elevação do preço alvo de R$ 147, para R$ 156”, comentam os analistas.

Conforme o Acionista, atualmente, das 21 casas que cobrem a empresa, 12 sugerem comprar, 4 manter a posição atual (se você possui na carteira continue e se você não tem, fique de fora) e 5 recomendam vender acreditando que existem outras oportunidades melhores.

Para a XP Investimentos, o fundo tem um portfólio bem diversificado geograficamente, e o destaque é a qualidade e transparência das informações fornecidas pela gestora. “Acreditamos que os shoppings do portfólio têm ainda bom potencial de crescimento de resultados, com visualizamos upside de 17%.

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