De acordo com o relatório da gestão do VGIA11, o fundo negocia equivalente a uma rentabilidade líquida de CDI + 5,5% ao ano sobre a cota patrimonial, ou de CDI + 6,2% ao ano sobre o preço médio de negociação dos últimos meses. Conforme a equipe, os próximos meses terão como principal foco da gestão a aquisição de novos ativos, dada a recuperação do agro.
Alocação por ativo alvo (% PL do Fundo)
O foco da gestão é trabalhar com a maior alocação possível em CRAs. A minimização da posição de caixa aumenta a eficiência do Fundo, com o objetivo de entregar rendimentos superiores aos cotistas. Ao mesmo tempo, procura manter posições em CRAs com boa liquidez, o que permite aproveitar eventuais oportunidades de mercado.
Alocação por indexador (% PL da Carteira de CRA)
O objetivo do Fundo é entregar rentabilidade tendo como referência CDI + prêmio. Logo, a gestão busca concentrar os ativos do Fundo em CRAs que possuam indexador ligado ao CDI. Neste momento, a gestão não está buscando realizar investimentos com indexadores ligados à inflação.
Alocação por segmento (% PL da Carteira de CRA)
Atualmente o fundo possui maior exposição nos segmentos de Cooperativas e de Distribuidoras de insumos agrícolas. Grande parte das operações na carteira apresentam exposição indireta a produtores agrícolas financiados por essas empresas, e possuem como garantias a cessão fiduciária de contratos de venda de produtos a Trading Companies agrícolas multinacionais, de primeira linha.
Exposição geográfica da Carteira do VGIA11
Os investimentos do Fundo possuem exposição a devedores com operações em 13 estados: Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Os rendimentos do VGIA11 se baseiam nos resultados de setembro, apesar de ainda não terem sido anunciados. Os proventos do Fiagro somam R$ 1,3117991 por cota nos últimos 12 meses, o que representa um Dividend Yield (DY) de 14,77% em relação à cotação atual, que é de R$ 8,88.
O caso Languiru
O site The Agribiz publicou uma matéria sobre o caso Languiru. um dos primeiros (e mais rumorosos) exemplos de inadimplência na indústria de Fiagro. A cooperativa Languiru deixou de ser um problema para a gestora Valora, “num desfecho positivo que demonstra uma capacidade de negociação que muitos na Faria Lima já não acreditavam”, diz o site.
A gestora anunciou um acordo com a Languiru, fazendo as cotas do VGIA11 dispararem. O acordo, inicialmente divulgado sem grandes detalhes, aguçou a curiosidade no mercado sobre os termos da transação, uma vitória do time de crédito agro liderado por Guilherme Grahl|, um ex-Cargill que gere o Fiagro da Valora.
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