Semana tem destaque para divulgação de dados do Caged e IPCA-15 no Brasil e do PIB do 2T24 nos EUA
Nesta semana, a incerteza política e as preocupações com possíveis restrições às exportações de semicondutores para a China após declarações de Biden e Trump geraram uma onda de realizações em Wall Street. Nos Estados Unidos (EUA), as vendas no varejo subiram 0,9% em junho e 1,6% na comparação anual.
Já na Europa, a inflação no Reino Unido avançou 0,1% em junho, dentro do esperado, e 2,0% em 12 meses. Na zona do euro, a inflação subiu 0,2% no mês e 2,5% em 12 meses. O Banco Central Europeu manteve a taxa básica de juros inalterada em 4,25%.
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Cenário Local
O Ibovespa, principal índice da B3, recuou durante a semana, pressionado pelos crescentes riscos fiscais no Brasil. As preocupações com o aumento dos gastos públicos e o impacto sobre as contas do governo voltaram a pesar sobre o mercado acionário nacional.
Juros
A curva de juros voltou a subir devido a dois fatores principais: as falas do presidente Lula sobre a política econômica e o contingenciamento de gastos pelo governo menor do que o esperado pelo mercado, em torno de R$15 bilhões.
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Câmbio e Commodities
Nesta semana, o real voltou a enfraquecer em relação ao dólar, refletindo preocupações com a situação fiscal do país. No mercado de commodities, o barril de petróleo recuou, acompanhando a valorização do dólar no exterior. A alta do dólar torna o petróleo mais caro para os compradores que utilizam outras moedas, reduzindo a demanda global pelo produto.
Renda Fixa
Os investidores ficaram atentos às mudanças nas taxas de juros dos títulos de renda fixa no Brasil. Observou-se uma elevação das taxas em meio a uma abertura da curva de juros e a um aumento da percepção de risco fiscal no país.
Perspectivas para a semana
A semana promete ser agitada no mercado financeiro, com a divulgação de importantes indicadores econômicos no Brasil, EUA e Europa. No cenário doméstico, os investidores estarão atentos à publicação do orçamento do governo federal, que deve fornecer pistas sobre as perspectivas fiscais do país. Além disso, a divulgação do IPCA-15 e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também serão acompanhados de perto.
Já nos EUA, o foco estará no Índice de Preços de Consumo Pessoal (PCE) e no Produto Interno Bruto (PIB) referente ao segundo trimestre de 2024. No âmbito corporativo, os destaques ficam por conta dos resultados trimestrais do Santander e da Vale, duas das maiores empresas listadas na B3.
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