Os contratos negociados com milho em Chicago operam em queda de 3 a 4 cents, a US$ 4,31/julho, na manhã desta segunda-feira. Na última semana, houve perdas de 15 pontos, ou 3,3%; em um mês a queda foi de 30 cents, ou 6,3%. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 57,50 (-0,15%) e setembro R$ 60,30 (-0,35%).

O mercado internacional segue atento no desenvolvimento da safra nos EUA, bem como no avanço da colheita na Argentina e no Brasil. As vendas de milho norte-americano têm sido mais fracas nas últimas semanas, o que deixa as cotações na CBOT sem muito fôlego para recuperação.
Internamente, com a entrada de milho safrinha e devido à necessidade de espaço nos armazéns, mais milho é ofertado para venda e embarque imediato; porém, grande parte dos compradores, momentaneamente bem abastecidos, adotam uma postura mais retraída à espera de que possa haver mais pressão sobre os preços.

Levantamento da consultoria Safras Mercado indica que a colheita de milho safrinha na região Centro-Sul atinge 20,5%, contra 7,6% do mesmo ponto do ano passado e 6% de média para o período. A área semeada ficou em 14,59MH, queda de quase 6% sobre os 15,46MH do ciclo anterior. Por estado, os trabalhos de campo são reportados em: 27,5% no Mato Grosso, 19,1% em Goiás, 16,9% no Paraná, 14,7% no Mato Grosso do Sul, 4,2% em São Paulo e 1,2% em Minas Gerais.

Os números do IMEA apontam colheita de milho no MT em 37,5%, contra 21,7% da semana passada e 19,2% do ano anterior. Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 54,00/55,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60,00/62,00 por saca.

Na manhã desta segunda, o câmbio operava em R$ 5,42. Na sexta-feira, fechou em R$ 5,44.

Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/milho/vendas-de-milho-norte-americano-estao-mais-fracas-nas-ultimas-semanas

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