Do total vendido entre janeiro e março no País, 450 mil foram desktops, alta de 15%, e aproximadamente 1,5 milhão de notebooks, 3% a mais, ambos na comparação anual.
Segundo o levantamento, a alta foi puxada pelo mercado corporativo, que atingiu seu maior nível de participação nos últimos anos, representando quase 49% das vendas totais de computadores e crescendo 36% a mais do que em janeiro, fevereiro e março de 2021. Já o varejo, que alcançou o volume próximo de 1 milhão de unidades, caiu 12%, ano contra ano.
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Quanto aos preços, no primeiro trimestre de 2022, o custo médio de um desktop girou em torno de R$ 3,5 mil e de um notebook em R$ 4,7 mil, respectivamente 8% e 23% a mais do que no primeiro trimestre de 2021.
Projeções
Para o restante do ano, a IDC projeta uma leve retração no mercado de PCs, mas essa perspectiva não é homogênea para todos os segmentos. No varejo, a expectativa é de encolhimento, seguindo o que já foi observado no primeiro trimestre deste ano. Porém, para o corporativo (B2B), as projeções atuais são de uma expansão significativa ao longo do ano.
“Certamente o País tem desafios na economia e política que se estenderão para os próximos trimestres, mas estamos também em um momento de entendimento das novas condições de trabalho híbrido e transformação digital num contexto pós-pandemia, o que pode beneficiar o segmento de PCs”, avalia Daniel Voltarelli, analista de mercado de TIC da IDC Brasil.
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