O processo de venda da distribuidora de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB-D) está contando, até o momento, com os grupos CPFL e Equatorial como potenciais compradores.

A venda, modelada pelo BNDES, será feita através de leilão e espera-se que esta ocorra ainda em 2020. Outros grupos de energia também avaliam o ativo, segundo duas fontes.

Segundo o jornal Valor Econômico, a Equatorial já colocou seu assessor financeiro, o banco Santander, para avaliar a distribuidora gaúcha CEEE.

No início desse mês, a CEEE informou que os acionistas de sua controladora, a Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações – CEEE-Par, aprovaram a alienação de controle da distribuidora.

A CEB-D é uma sociedade por ações de economia mista de capital fechado, tendo como único controlador a CEB; holding de capital aberto controlada pelo Distrito Federal. A área de concessão da CEB-D abrange o Distrito Federal, atendendo população de aproximadamente de 3 milhões de pessoas.

A CEB possui elevado endividamento e acumula prejuízos, sem condições financeiras de cumprir metas regulatórias.

Impacto: Positivo. A Equatorial já provou ao mercado que consegue adquirir companhias em situação financeira complicada e então reconstruí-la internamente a tornando eficiente. A CEB poderia ajudar as companhias interessadas em adquiri-la a expandir os horizontes de atuação e outras regiões.

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