O tal “hidrogênio verde” já caiu na boca do povo, como se dizia antigamente, antes da internet, quando um assunto ia sendo disseminado de pessoa a pessoa. Aqui, o povo é o mercado, investidores, empresas atentas à sustentabilidade, ao universo ESG que atualmente é pauta mundial. Fato é que a descarbonização é a realidade frente aos olhos e não tem nada a ver com virtual ou sonho distante.

A descarbonização

E o melhor disso tudo é que analistas dizem que o Brasil poderá desempenhar papel fundamental na descarbonização mundial, dada a sua matriz energética limpa (com 60% de hidrelétrica, 11% de eólica, 3% de solar, 8% de biomassa e 18% de capacidade térmica) e o potencial para aumentar sua capacidade de geração renovável a preços muito competitivos. 

De acordo com os analistas do Itaú BBA, o hidrogênio tem o potencial de se tornar um veículo importante de descarbonização de diversas indústrias no longo prazo, impulsionando a demanda local e colocando o Brasil numa posição estratégica perante outros países.

Outro fato é que o “hidrogênio verde” –  é um hidrogênio gerado por energia renovável ou por energia de baixo carbono e, por isso, tornou-se uma prioridade na estratégia energética e climática de vários países – pode trazer oportunidades importantes ao Brasil e às empresas.

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