Depois dos dois anos do auge da pandemia, só 2023 é considerado um ano bem ruim para o varejo. Isso é explicado pelos juros altos e o consumo freado, porque o brasileiro não é mais bobo em sair gastando como se não houvesse amanhã. Para as empresas do setor do varejo é um ano para ser esquecido. Para 2024, apesar de a crença ser de que o pior já passou, ainda deve haver desafios.

Começando com alguns belos motivos para deixar no passado, segundo reportagem da InfoMoney: caso Americanas (AMER3), com uma fraude contábil já nos primeiros dias de janeiro de 2023; pedidos de reestruturação da Marisa (AMAR3), da TokStok, além das mudanças no Grupo Casas Bahia (BHIA3) e seu mal sucedido pedido de follow on. E como não bastasse, as ladeiras abaixo na bolsa Grupo Casas Bahia, com mais de 80% de queda até o dia 21 de dezembro; Pão de Açúcar (PCAR3), com queda de mais de 40%, e as preferenciais da Alpargatas (ALPA4), com cerca de 39% de queda. Ainda na conta, os papéis ordinários do Magazine Luiza recuam mais de 20%. 

Otimismo no varejo

Ora, ora, duas se safaram: C&A (CEAB3) e Vivara (VIVA3), cases de sucesso ao que tudo indica. Isso por serem dois casos muito ligados a diferenciais operacionais apresentados pelas próprias empresas. Mas não é nenhuma delas que está no radar para voltar às passarelas em 2024, a gigante do varejo vai aproveitar a queda de juros para ser a menina dos olhos do varejo.

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