Value at Risk (VaR) é uma medida de risco amplamente utilizada para quantificar a perda potencial máxima que um investimento. Bem como, a queda que uma carteira de investimentos pode incorrer em um determinado período de tempo, com um determinado nível de confiança estatística. Em outras palavras, o VaR estima a perda máxima esperada em um intervalo de tempo, considerando as variações históricas dos preços ou valores dos ativos.

Dessa forma, a técnica quantifica o nível de risco financeiro seja para uma empresa, gestor, analistas ou investidor. Mais comumente utilizada por bancos comerciais e de investimento para determinar a proporção do risco em suas carteiras institucionais.

Como funciona o Value at Risk (VAR)

Para calcular o VaR, são consideradas as flutuações históricas dos preços dos ativos ou dos retornos ao longo de um período de tempo pré-determinado. Em seguida, é estimada a distribuição de probabilidade dos retornos, a partir da qual é identificado o valor no qual ocorre uma determinada porcentagem das perdas mais extremas (normalmente 5% ou 1%) durante o período analisado.

Por exemplo:

Suponha que um investidor possui uma carteira de ações com um VaR de 5% em um horizonte de um dia de negociação de US$ 10.000. Isso significa que existe uma probabilidade de 5% de que a carteira sofra uma perda de pelo menos US$ 10.000 em um único dia de negociação.

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Assim, utilizando o VAR é possível determinar reservas de capital suficientes para cobrir perdas ou, até mesmo, identificar a existência de riscos mais altos do que o aceitável.

Vantagens e Desvantagens

O VaR é uma ferramenta útil para os investidores, gestores de risco e instituições financeiras, pois permite uma avaliação quantitativa e objetiva do risco de mercado de suas posições. Com o VaR, é possível comparar diferentes investimentos e carteiras, identificar potenciais exposições ao risco e tomar decisões de investimento mais informadas.

No entanto, é importante ressaltar que o VaR tem algumas limitações. Ele se baseia na premissa de que as variações passadas podem ocorre no futuro. Ou seja, uma estimativa que nem sempre é verdadeiro, principalmente em períodos de eventos extremos ou de alta volatilidade. Além disso, o VaR não leva em consideração eventos raros ou eventos com grande impacto (cauda longa). Assim, podendo subestimar o risco em situações de crise.

Por isso, muitos investidores e instituições financeiras complementam o VaR com outras métricas de risco, como o estresse testing e a simulação de Monte Carlo. Dessa forma, podem aprimorar o método para obter uma visão mais completa e precisa do risco de mercado. Portanto, essas técnicas permitem avaliar o comportamento da carteira em cenários de maior risco e auxiliando na estrutura da carteira.

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