A Vale informou ao mercado, via comunicado, que a Samarco — joint venture da mineradora com a BHP — começou o reinício gradual de suas operações, com a retomada integrada das operações dos Complexos de Germano, localizado em Mariana (MG), e Ubu, em Anchieta (ES).

As operações da Samarco reiniciaram com capacidade de produção de 7 a 8 milhões de toneladas por ano (Mtpa) com a utilização de um dos três concentradores para beneficiamento de minério de ferro no Complexo de Germano e uma das quatro usinas de pelotização do Complexo de Ubu, representando 26% da capacidade produtiva da empresa.

Segundo a Vale, a Samarco espera poder reiniciar as operações de um segundo concentrador em aproximadamente cinco anos; atingindo uma produção de aproximadamente 14 a 16 Mtpa, e reiniciar o terceiro concentrador em cerca de nove anos; quando espera atingir um volume de produção de aproximadamente 22 a 24 Mtpa.

Impacto: Positivo. A retomada das atividades da Samarco, pode agregar muito valor à operação da Vale. Isto porque a empresa possui grande capacidade, e em um longo prazo, deve cada vez mais impulsionar sua produção.

PLANNER: VALE (VALE3) – Retomada na produção da Samarco

Após o encerramento do último pregão, a empresa informou que a Samarco Mineração S/A iniciou a retomada gradual de suas operações no Complexo de Germano em Mariana – MG.

A capacidade de produção da Samarco nesta primeira fase será de 7-8 milhões de toneladas ao ano, utilizando um de seus três concentradores para beneficiamento de minério de ferro no Complexo de Germano e uma das quatro usinas de pelotização do Complexo de Ubu, o que é equivalente a 26% da capacidade de produção da empresa. A Samarco vai realizar o empilhamento dos rejeitos a seco para 80% do total produzido no momento. Os rejeitos restantes serão depositados na cava Alegria Sul, que tem estrutura confinada, sendo mais segura.

A Samarco espera que em cinco anos poderá atingir uma produção entre 14-16 milhões de toneladas ano. Em nove anos, a expectativa é de que a produção atinja a faixa de 22-24 milhões t/ano.

Esta é uma boa notícia para a Vale, significando a retomada na geração de caixa da Samarco na qual ela participa com 50%. Desde o acidente ocorrido em 2015, esta operação estava paralisada e gerando fortíssimos dispêndios. A Fundação Renova, entidade criada pelas sócias da Samarco (Vale e BHP) para reparar os danos do acidente, já gastaram R$ 10 bilhões, sendo que R$ 5,9 bilhões serão dispendidos em 2021.

Em 2020, as ações da Vale subiram 70,8% e o Ibovespa teve uma valorização de 1,9%. A cotação de VALE3 no último pregão (R$ 87,36) estava 1,2% abaixo da máxima alcançada no ano e 180,5% acima da mínima.

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