A Vale informou que a Samarco recebeu a Licença Operacional Corretiva (LOC) para suas atividades operacionais no Complexo Germano, localizado em Minas Gerais.
A licença foi aprovada pela Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM).
Com essa autorização, a Samarco agora detém todas as licenças ambientais necessárias para reiniciar suas operações, um marco importante que demonstra seu compromisso com a retomada de produção de maneira segura e sustentável.
A expectativa é que a Samarco reinicie suas operações usando novas tecnologias para o empilhamento de rejeitos a seco.
Por esse motivo, o reinício operacional de extração de minério de ferro e das plantas de beneficiamento em Germano e a planta de pelotização no Complexo Ubu, localizado em Anchieta, Espírito Santo, ocorrerão somente após a implantação de um sistema de filtragem, cuja expectativa de construção é de aproximadamente 12 meses.
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Nesse período, a Samarco continuará as atividades de preparação para volta das operações, que inclui a manutenção de equipamentos.
Com a implementação do sistema de filtragem, e sujeito a aprovação dos acionistas, a Samarco estima a retomada das atividades para o final de 2020.
Com o processo de filtragem, a Samarco espera poder drenar a parte arenosa do rejeito, que representa 80% do total de volume de rejeitos, e empilhá-la de forma segura.
Os 20% restantes serão depositados na cava Alegria Sul, uma estrutura confinada, o que aumenta a segurança.
As obras de preparação da cava de Alegria Sul começaram em outubro de 2018 e foram concluídas neste mês de outubro.
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Impacto: Positivo.
As licenças ambientais reduzem ainda mais o riscos de liquidez das operações da Samarco, onde os acionistas principais seguem com Vale e BHP.
Vale notar: logo após mudanças nas regulamentações ambientais e do setor de mineração, a Samarco tem ajustado suas destinação de rejeitos.
Isto é algo que impactam positivamente o ramp-up esperado das operações da Companhia.
A Samarco deve reiniciar as operações e produzir aproximadamente 7-8 Mtpa, após a instalação da tecnologia de filtragem.
Atualmente, espera-se que um segundo concentrador possa ser reiniciado em, aproximadamente, 6 anos para atingir um ritmo de produção de, aproximadamente, 14-16 Mtpa, e o reinício do terceiro concentrador poderá ocorrer cerca de 10 anos após a emissão da LOC, e alcançar um volume de produção de cerca de 22-24 Mtpa.
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