Tudo levava a crer que depois da reabertura da China com o fim do Covid Zero em dezembro do ano passado, a economia de lá voltaria a ter o ritmo pré-pandemia, ou seja, em aceleração. A expectativa do mercado era de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de pelo menos 5%, mas a realidade foi que no segundo trimestre a atividade econômica avançou apenas 0,8% em relação ao trimestre anterior. Um verdadeiro balde de água fria.
Esse cenário respingou nas empresas listadas de vários setores na B3 que possuem relação com o mercado chinês: mineração, siderurgia, papel e celulose, frigoríficos e agro. No entanto, as dores maiores, segundo os analistas, devem ser sentidas nos segmentos mais ligados à indústria e infraestrutura, na possibilidade de uma crise imobiliária. Em outras palavras, a mineração e siderurgia, onde se inserem as gigantes brasileiras: Vale (VALE3), CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4).
Carteiras e os movimentos para ajustar-se com os impactos na economia
Em vista deste contexto, analistas das principais casas e corretoras mudaram seus posicionamentos em relação a essas empresas. Uma verdadeira torre de Babel.