Entre tantas alternativas de investimentos, vale a pena investir em infraestrutura? O segmento que vem ganhando força nos portfólios dos investidores pela facilidade de aplicação via Bolsa de Valores, rendimentos mensais e isenção fiscal.
O setor cumpre um papel fundamental para o desenvolvimento de um país. Composto, por exemplo, pelas áreas de energia, saneamento, telecomunicação e transporte. Assim, contribuindo no desenvolvimento econômico e social de uma região.
O setor de infraestrutura estimula muitas atividades que se concentram na melhoria da qualidade de vida da população. Entre as principais atividades e serviços é possível destacar:
- Construção;
- Manutenção;
- Investimento;
- Produção;
- Desenvolvimento;
- Estruturação.
As atividades que podem ser exercidas nos seguintes setores:
- Aeroportos;
- Rodovias;
- Ferrovias;
- Saneamento básico;
- Energia;
Sendo algumas das diversas áreas de atuação, podemos afirmar que o setor de infraestrutura está entre os mais diversificados da economia.
No entanto, antes de avançar com o investimento, é preciso saber as oportunidades e desafios do setor para entender melhor se vale a pena colocar o seu dinheiro neste tipo de investimento. Considerando os segmentos existentes na economia, a análise dos diversos setores se faz necessária para identificar os riscos, bem como, estruturar uma carteira diversificada com boas oportunidades.
Como investir em Infraestrutura
Atualmente, as principais alternativas para investir neste segmento são:
FI- Infra
Os fundos de infraestrutura (FI-infra), são uma das principais oportunidades para você investir no setor a partir da bolsa de valores do Brasil, a B3. Como todas as estruturas dos fundos, funcionam como um “condomínio” onde os investidores (cotistas) possuem um objetivo em comum e contam com a expertise do gestor profissional para movimentar os recursos.
Se destacam pela possibilidade de distribuírem dividendos para seus cotistas — embora não exista uma determinação de pagamento como aquela que existe nos fundos imobiliários (FIIs) – atualmente, muitos deles, já possuem a mesma política de distribuição mensal. Desse modo, eles podem ajudá-lo a compor estratégias com foco em renda passiva.
Outra vantagem dos fundos de infraestrutura é o benefício fiscal. Os rendimentos deles são isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas. O objetivo é atrair capital de terceiros para o setor.
FIPs
Fundos de participação (FIPs) seguem na mesma modalidade de investimento coletivo e, assim como as ações e os fundos de infraestrutura, podem ser negociados na B3. Estes se diferenciam por não envolver apenas o direito de participar dos resultados das empresas, mas sim com a participação ativa do gestor nas organizações. Os fundos FIP-IE é a modalidade especializada em companhias de infraestrutura.
Ações
Através das ações de empresas que atuam no segmento. Assim, você se torna sócio e pode participar dos resultados obtidos por elas. O investimento ocorre da mesma forma que acontece com os fundos de infraestrutura, diretamente pela bolsa de valores.
Os lucros podem acontecer de duas maneiras. A primeira é com a valorização da ação, de modo a consolidar os ganhos vendendo sua posição. E a segunda via distribuição de proventos, como dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).
Debêntures incentivadas
São títulos de crédito privado de renda fixa emitidos por empresas não-financeiras. As debêntures são instrumentos de captação de recursos, no caso das incentivadas, se relaciona às obras de infraestrutura. Desse modo, empresas que precisam de capital para desenvolver projetos na área podem consegui-lo a partir desses títulos de renda fixa.
A principal vantagem para os investidores é a isenção de Imposto de Renda sobre os lucros — devido ao investimento ser feito em um setor relevante da economia. Por isso, elas podem ter rentabilidade líquida mais alta que as demais alternativas da renda fixa.
Porém, vale destacar que as debêntures não têm proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Por outro lado, os riscos mais altos também podem significar um aumento no potencial de ganhos para os investidores.