A Usiminas (USIM5) anunciou nesta quarta-feira (28), a aprovação da 10ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor inicial de R$ 1,6 bilhão.
Essa operação teve aprovação pelo conselho de administração na última terça-feira, 27 de agosto.
Segundo a empresa, as debêntures se destinam a investidores profissionais, com possibilidade de aumento de até 25% conforme demanda.
Os recursos obtidos se aplicarão para refinanciamento de compromissos financeiros da empresa.
Dilema CSN (CSNA3) e Usiminas
A CSN (CSNA3) pretende reduzir a participação de 12,90% na Usiminas (USIM5) para menos de 5,00% até 2025, informou o site Pipeline, do jornal Valor Econômico.
A determinação para a venda das ações da Usiminas foi imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em 2014, com o objetivo de evitar a concentração no setor siderúrgico, especialmente no mercado de aço.
Na ocasião, se estipulou um prazo de cinco anos para que a CSN (CSNA3) realizasse a venda.
No entanto, em 2022, o CADE atualizou a decisão, e concedeu um prazo indeterminado para que a CSN se desfizesse de sua participação na Usiminas.
A mudança visou assegurar que a CSN cumprisse as normas regulatórias, e possibilitar que a siderúrgica adquirisse novas ações e exercesse direitos políticos, como influência na gestão da empresa.
A nova estratégia da CSN reflete a necessidade de conformidade com as regras antitruste e a adaptação às exigências regulatórias em constante evolução.