Recentemente, a atenção dos mercados financeiros se voltou para as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos. Ele exigiu que as taxas de juros fossem cortadas imediatamente, tanto nos Estados Unidos quanto globalmente, considerando seu impacto nas condições econômicas. Trump argumentou que a queda dos preços do petróleo justificaria essa ação, signo de uma possível reorientação na política monetária do Federal Reserve (Fed) após sua vitória nas eleições de 2024.

Essas declarações não são novidade no contexto das relações entre Trump e o Fed. Durante seu primeiro mandato, o ex-presidente frequentemente criticou o chair do banco central, Jerome Powell, e chegou a ameaçá-lo de demissão. Contudo, a decisão do Fed quanto aos juros envolve uma complexa análise da economia, e a pressão política não costuma ser um fator determinante.

Trump e a Inflação

Em sua fala, Trump também abordou a questão da inflação, que atualmente está acima da meta de 2% estabelecida pelo Fed. Ele menciona que orientou sua equipe para enfrentar este desafio, atribuindo a alta a políticas de governo anteriores que, segundo ele, contribuíram para um “caos econômico”. Esta narrativa busca justificar suas propostas de desregulamentação e cortes de gastos, enfatizando a necessidade de um retorno ao crescimento econômico robusto.

As propostas de Trump incluem o congelamento de novas contratações no governo e a revogação de políticas ambientais estabelecidas pela administração Biden. Ele acredita que essas ações não apenas reduzirão os preços, mas também reposicionarão os Estados Unidos como uma potência manufatureira e líder em novos setores, como IA e criptomoedas.

Qual será a resposta do Fed?

Com a proximidade da primeira reunião de política monetária de 2025, o Fed enfrenta um dilema. Na última reunião, foi mudada a projeção para cortes de juros, passando de quatro para apenas dois. Decisões anteriores levantam preocupações sobre a aceleração da inflação que poderia ocorrer sob a influência das políticas defendidas por Trump, como cortes de impostos e tarifas. Atualmente, os juros americanos estão entre 4,25% e 4,50%, e o cenário econômico sugere que um novo corte de juros pode ser adiado para junho de 2025.

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As apostas dos investidores sobre um possível corte se ajustaram, com a probabilidade de uma redução aumentando de 65,4% para 67% após as declarações de Trump. Enquanto isso, 33% dos analistas ainda veem chances de manutenção das taxas.

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