O fundo imobiliário TRBL11 apresentou um resultado surpreendente em janeiro, com uma receita total de R$ 19,02 milhões, correspondendo a R$ 2,46 por cota. Essa performance representa um aumento drástico em relação ao mês anterior, quando lucrou apenas R$ 1,786 milhão. O total de lucro alcançado foi de R$ 18,13 milhões, ou R$ 2,34 por cota, marcando um crescimento de 10 vezes conforme relatado por fiis.com.br.
Como TRBL11 Atingiu Esse Resultado?
O segredo por trás desse desempenho imbatível se deve, em grande parte, ao ganho excepcional gerado pela venda de ativos. Aproximadamente R$ 15,83 milhões, que equivale a R$ 2,05 por cota, provieram dessa venda, enquanto R$ 3,19 milhões (R$ 0,41 por cota) vieram de receitas operacionais. Contudo, o fundo enfrentou o desafio de não receber o aluguel do imóvel alugado para os Correios em Contagem (MG), o que teve um impacto negativo nos resultados.
Por outro lado, a distribuição de dividendos permaneceu estável, com o TRBL11 pagando R$ 0,62 por cota. Essa quantia, conforme o planejamento de linearização, assegura um dividend yield anualizado de 11,94%, calculado com base no preço de mercado de R$ 62,27 no final de janeiro.
Expectativas para o Semestre
Para o primeiro semestre de 2025, as projeções apontam para um resultado mensal operacional (FFO) de cerca de R$ 0,62 por cota, assumindo que o aluguel dos Correios volte a ser pago regularmente. Em um cenário mais otimista, com a inclusão do ganho extraordinário da venda do imóvel em Duque de Caxias, o FFO mensal pode alcançar R$ 0,96 por cota. Caso os alugueis dos Correios não sejam regularizados, esse valor se manterá em R$ 0,62, sinalizando a importância da situação locatícia.
O fundo também recebeu em janeiro a terceira parcela da venda dos imóveis Multimodal e Pátio BRF, totalizando R$ 46,518 milhões, além de um ganho adicional devido à correção pela taxa CDI + 2% sobre a venda. O ganho de capital de R$ 15,8 milhões será incorporado nos resultados extraordinários do TRBL11 para o semestre, o que pode influenciar positivamente a avaliação do fundo.
Enquanto os desafios permanecem, como a desocupação do Galpão Guarulhos pela Almaviva, que teve prazos de entrega adiados, o contrato com o fundo imobiliário TRBL11 continua ativo, assegurando a continuidade na cobrança dos aluguéis até a desocupação definitiva.
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