Um Total Return Swap (TRS), em português, “swap de retorno total”, trata de um contrato financeiro derivativo que permite a transferência de riscos e retornos de um ativo para outro. Instrumento frequentemente usado em mercados financeiros para obter exposição a investimentos sem necessariamente obter esses ativos.

Como funciona

O contrato de TRS envolve duas partes. O “receptor” (recebedor) que normalmente deseja obter exposição a um ativo específico sem adquiri-lo fisicamente. O “pagador” (pagador) que concorda em fazer pagamentos ao “receptor” com base no desempenho do ativo subjacente.

O ativo subjacente pode ser qualquer coisa, desde ações, índices, títulos ou até mesmo uma carteira de ativos. O “receptor” está interessado em retornos desse ativo sem a necessidade de possuí-lo diretamente.

Por outro lado, o “pagador” faz pagamentos ao “destinatário” que estão relacionados ao desempenho do ativo subjacente. Dessa forma, se o ativo subjacente gerar retornos positivos (como juros, dividendos ou ganhos de capital), o “pagador” paga esses retornos ao “receptor”. Já se os retornos forem negativos, o “receptor” pagará o valor correspondente ao “pagador”.

Por fim, o contrato de Total Return Swap (TRS) geralmente tem um vencimento definido. No vencimento, os pagamentos cessam, e o contrato é encerrado.

Exemplo de utilização do Total Return Swap (TRS)

Suponha que um investidor deseje obter exposição aos retornos de um índice de ações, como o S&P 500, sem comprar todas as ações individualmente.

O investidor pode entrar em um TRS com um banco ou instituição financeira como “pagador”. O banco concorda em pagar ao investidor os retornos totais do S&P 500, incluindo dividendos e ganhos de capital, em troca de uma taxa de financiamento ou pagamento periódico.

Vantagens e desvantagens

Entre as vantagens podemos citar a possibilidade de usar ​​para obter exposição a ativos sem gastar o capital total necessário para adquiri-los. Além disso, permite diversificar suas exposições de maneira eficaz. Bem como, usar ​​para proteger ou gerenciar riscos associados a ações subjacentes.

Por outro lado, a desvantagem está no contrato que depende da capacidade do “pagador” de cumprimento dos pagamentos. Se o “pagador” enfrentar dificuldades financeiras, o “receptor” pode ficar exposto a riscos. Assim como, os custos da operação podendo ser exigido margens financeiras e outros.

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