Olá! Iniciamos abril com muitas ações em relação a compra, não é? A páscoa é um momento de reflexão na fé e na representação do amor ao próximo, que expressamos, às vezes, pelos chocolates em suas diversas formas. Pois bem, sobre essa relação de emoções e compras que conversaremos hoje.

Os estudos sobre a maneira que consumimos têm levantado informações sobre como nossas emoções interferem no ato de comprar, por exemplo, quando compramos presentes direcionamos as nossas emoções para a expectativa de gratidão e alegria de quem irá receber. No entanto, quando nos tornamos conscientes sobre como executamos os processos de compra, estabelecemos um controle racional sobre o gastar ou não.

O mecanismo de compensação, isso mesmo a gente normalmente compensa com as compras algo que nos falta (você nunca comprou algo que nem sequer tirou da caixa? ou algo que nem estava precisando?). Na minha jornada percebo que faço as ações de comprar relacionadas a minha alegria, pois quero compartilhar a sensação com quem é próximo a mim.

Tornar-se consciente não é se enquadrar em uma perspectiva de comportamento, mas perceber quais são as situações que estão relacionadas com o nosso processo de compra, especialmente quando gastamos mais. Eu gosto de chamar isso tudo de estado de presença, identificar as motivações que me impulsionam a comprar ou não.

Para te ajudar com esse processo de conscientização de si, te apresento algumas perguntas (mas, lembra-te isso é apenas um direcionamento, muitas perguntas irão surgir à medida que iniciar as autoinvestigações, rs):

Algumas perguntas que te ajudarão no processo de tomada de consciência

  1. Procure na memória uma situação que você avalia que gastou além da conta;
  2. Lembre o quê estava acontecendo nesse período;
  3. Perceba qual emoção/sentimento vem nesse processo;
  4. identifique como você se sente hoje em relação a isso;
  5. acolha o que sentir, sem julgamentos.

Voltar para si é um processo que nos permite conhecer como nos conduzimos para situações que, às vezes, fogem de nosso controle por não estarmos em estado de presença. Talvez, você perceba um sentimento de culpa ou de incapacidade; não se preocupe, você só tem consciência desta emoção pelo caminho que percorreu.

A percepção dos padrões dói, mas mudamos. Pergunte-se como você pode fazer diferente dentro de suas possibilidades.

Tente, tente, tente.

Até breve!

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