O filme de terror terminou, mas com o final em aberto para que a parte 2 venha depois. Na linha do roteiro do monstro no armário como o Acionista vem falando há dois meses, ele não foi vencido, mas também está lá, na espreita. E por que se espera a sequência do roteiro? Pelo simples fato (ou nada simples) que em abril o cenário externo foi marcado por volatilidade sobre a direção que os juros internacionais tomariam, em função da reticência sobre uma corrida bancária mundial. 

O filme de terror

Assim como a elevação das taxas de juros nos EUA (FED aumentou os juros básicos do país em 0,25 p.p. E o intervalo de 5% a 5,25% ao ano.) e Europa (Banco Central Europeu subiu a taxa básica da Zona do Euro em 0,25 p.p, passando a 3,25 % ao ano). No Brasil, o Copom manteve a criticada taxa Selic em 13,75%.

Não bastasse a elevação dos juros, os EUA divulgaram um PIB fraco juntamente com os casos recentes de bancos pedirem socorro, o que aumenta a convicção dos investidores de que o ciclo de alta dos juros está próximo do fim, porém frustrando expectativas de início de corte para o fim de 2023. E isso reforça a possibilidade de recessão (o monstro do armário), no final do ano e início de 2024. A questão será identificar o quão severa será a recessão. 

A MyCap destaca no cenário interno mais um mês de elevada cautela e indefinição, gerando volatilidade, impulsionados por questões não resolvidas sobre o arcabouço fiscal e Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO). 

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