O ano de 2022 terminou com 32% das posições de alta administração ocupadas por mulheres, cargos de CEO, segundo levantamento global da Grant Thornton. Parece pouco, mas o número representa um recorde histórico, revelando que estamos caminhando em direção à paridade de gênero no mercado de trabalho.
A experiência e os indicadores têm mostrado que, quando assumem o protagonismo no ambiente corporativo, isso não é bom apenas para as mulheres, mas, também, para os negócios. Vamos ver porquê.
Elas dominam a gestão de crises – Em agosto de 2020, no ápice da pandemia, um estudo liderado pela professora Uma Kambhampati, diretora da Escola de Política, Economia e Relações Internacionais da Universidade de Reading, junto com a professora Supirya Garikipati, economista da Universidade de Liverpool comparou desempenhos em 194 países e atestou que as taxas de infecções e mortes foram inferiores nas localidades governadas por mulheres.
Da mesma forma, no mundo corporativo, elas demonstram grande preparo para lidar com adversidades. Segundo análise da Harvard Business Review, lideranças femininas foram melhor avaliadas quanto à eficiência, em tempos de crise. No contexto pandêmico, o índice de sucesso das mulheres chegou a 57,2 – seis pontos percentuais acima do alcançado por CEOs homens.
Além disso, em 19 quesitos auferidos pela publicação, as gestoras se sobressaíram em 13 deles, incluindo a tomada ágil de decisões, a comunicação efetiva e o estabelecimento de relações interpessoais mais positivas.
Elas são treinadoras competentes – As líderes femininas, comprovadamente, são propensas a orientar, treinar, dar feedbacks construtivos e desenvolver suas equipes. Elas são verdadeiras headhunters, impulsionando pessoas a crescerem em suas carreiras. O talento natural para a liderança feminina inclui desbloquear o potencial de subordinados diretos, promovendo um ambiente de cooperação efetiva e de alta performance.
A gestão de ESG é aprimorada – Já não é segredo que os consumidores de todo o mundo desejam consumir produtos de marcas alinhadas com seus valores. Daí a importância da metodologia ESG (governança social, ambiental e corporativa), que direciona a estratégia das organizações para que se tornem mais sustentáveis.
E existem indícios consistentes de que lideranças femininas estão se destacando na área. De acordo com pesquisa do Global Finance Journal, organizações com mulheres como CEO registram scores até 36% superiores quando o assunto é efetividade em projetos ESG.
Ou seja: a diversidade impulsiona resultados – poder de negociação, precificação, valorização da experiência do cliente, investimento em tecnologias, qualidade, marketing… pensar estrategicamente em todos esses itens garante, claro, vantagens competitivas. Mas, segundo levantamento da Boston Consulting Group, outro fator pode ser acrescido a essa lista: a presença equilibrada de homens e mulheres nos times corporativos.
De novo, a equidade de gênero
De acordo com a pesquisa, gestões pautadas por equidade de gênero batem a marca de 45 pontos no que diz respeito à inovação, índice bastante expressivo. Além disso, de acordo com a Realindex, empresas com esse mindset registram crescimento de até 30% em margens de lucro.
Aliás, dentro e fora dos escritórios, homens e mulheres vivenciam experiências distintas, o que leva a visões de mundo também diversas. Portanto, na prática, nada melhor do que as unir em um único time. Isso irá favorecer os brainstormings produtivos, ampliar a criatividade e fomentar, como consequência, a capacidade de ousar das organizações.
No final das contas, a melhor intervenção para a equidade de gênero é impulsionar os talentos e os potenciais dentro das organizações – e isso só acontece quando existe um board equilibrado e diverso. É assim que vamos permitir que os homens possam aprender diferentes abordagens de liderança com as mulheres, tanto quanto elas, por tanto tempo, se espelharam nas lideranças masculinas.
Sendo assim, longe de declarar uma guerra dos sexos corporativa, é importante dizer que oportunidades, inclusão e equilíbrio, é o que move as organizações rumo à prosperidade e ao sucesso dos negócios e, por consequência, de toda a sociedade.
Deise Carvalho, gerente de Marketing da GA.MA Italy no Brasil/Edição:Cátia Chagas
Sobre a GA.MA Italy: Em 1969, em Bolonha, na Itália, Mario Gardini criou a primeira prancha profissional do mundo. O produto foi coroado de sucesso e, assim, surgiu a GA.MA Italy, que leva as iniciais de seu nome. Sempre com uma proposta arrojada, a GA.MA Italy conquistou a liderança mundial no mercado de eletro beleza, oferecendo produtos de alta performance desenvolvidos com tecnologias inovadoras, que entregam autocuidado e proteção aos cabelos. Para saber mais, acesse aqui.