Os produtores tocantinenses serão responsáveis por uma colheita de 5,5 milhões de toneladas de grãos nesta safra 2020/21, representando redução de 5,5% em relação ao ciclo anterior. Ainda como maior produtor de grãos da região Norte, o estado apresentou aumento na área plantada, chegando a 1,62 milhão de hectares. No entanto, as condições climáticas adversas tiveram impacto nas produtividades das lavouras, o que resultou num recuo de 9,5% no rendimento médio, passando de 3.752 kg/ha em 2019/20 para 3.397 kg/ha nessa temporada.
Principal produto cultivado no estado, a soja teve o plantio escalonado devido ao atraso das chuvas a partir da segunda quinzena do mês de outubro. Já no período de colheita, os agricultores sofreram com o excesso de chuvas que perduraram durante 15 dias no estado de forma ininterrupta. Com isso, as máquinas ficaram impossibilitadas de colher os grãos, que acabaram perdendo qualidade pelo excesso de umidade nas vagens. Na média, a perda na produtividade foi de 5,1%, passando de 3.322 kg/ha em 2019/20 para 3.151 kg/ha, o que resultou em uma produção de 3,53 milhões de toneladas, queda de 1,5% quando comparado com o ano safra 2019/20.
O milho também teve a produtividade afetada, devido às condições climáticas adversas, principalmente durante o cultivo da 2ª safra do cereal. O atraso do plantio da soja ocasionou um cultivo de milho 2ª safra fora da janela ideal. Diante deste cenário, as chuvas foram falhas nas diferentes fases da cultura, principalmente nas mais críticas, que são floração e enchimento de grãos. Se considerarmos a 1ª e a 2ª safra do milho, a queda na produtividade média das lavouras tocantinenses foi de 20% em comparação ao exercício passado, chegando a uma produção de 1,15 milhão de toneladas.
Mais informações sobre a produção de grãos no ano safra 2020/21 podem ser encontradas no boletim divulgado no site da Companhia.
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