A família Medina poderia ser a família “Midas” do entretenimento. Dos mesmos idealizadores do Rock in Rio, que teve sua primeira edição em 1985, chegou o The Town, mais um grande e lucrativo sucesso na agenda dos festivais. Foram dois fins de semana de muita música, prestigiados por meio milhão de pessoas que lotou a rede hoteleira paulistana, gerou quase 20 mil empregos diretos e indiretos e movimentou R$ 1,7 bilhão no total.
Foram mais de 100 atrações, Post Malone, Maroon 5, Garbage, Demi Lovato, o “queridinho” Bruno Mars, Maria Rita, Pablo Vittar, Glória Goove, Criolo, Detonautas, entre outros. Mais de 235 horas de música e entretenimento nos vários locais pontos da nova Cidade da Música, o Autódromo de Interlagos. A próxima edição será em 2025, confirmadíssima pela organização. Ah, mas antes tem Rock in Rio, ano que vem.
De acordo com o site Bizness, eventos como esse são muito importantes para o setor de entretenimento e eventos do país, que fatura mais de R$ 300 bilhões por ano, ou seja, quase 5% do PIB.
“A movimentação financeira do evento é alta. Naturalmente, os custos para sua realização também são bem altos. O maior cachê do The Town foi o do Bruno Mars, que se apresentou em dois dias. Embora o valor não tenha sido divulgado, o mínimo que o artista cobra por show é US$ 1,5 milhão. Considerando esse valor, estamos falando de mais de R$ 15 milhões por seus dois shows, fora as outras tantas atrações”, diz o site.
Estima-se que o capital inicial foi de R$ 240 milhões, valor não confirmado. Além dos patrocínios de marcas famosas, em torno de 30. A Heineken foi a patrocinadora master, e dizem que o valor do “apoio” foi uns R$ 20 milhões.
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