O Acionista vem há meses publicando conteúdos sobre a modalidade, desde que foram disponibilizados para os investidores brasileiros. Hoje o foco é nos ETFs de ESG. Mesmo com avanços na agenda sustentável, segundo o BNDES, apenas um quarto dos investidores profissionais incluem com alguma frequência informações não financeiras em suas decisões de investimento, e apenas 10% recebe treinamento formal em como incorporar critérios ESG em suas análises. De acordo com a publicação do banco, isso acontece em vista da percepção, por parte desses investidores, de que esses investimentos teriam menor rentabilidade, ou seja, eles estariam dispostos a ter menor retorno ou pagar maior taxa de administração em fundos sustentáveis.

Outro destaque do BNDES é que a rentabilidade de investimentos ESG pode ser afetada pela estratégia de exclusão de certos negócios, que reduz a base de diversificação do portfólio e elimina ações potencialmente rentáveis. “A inclusão de critérios não financeiros pode também gerar problemas de risco moral, no caso de gerentes que passam a utilizar o investimento responsável como mero álibi para perseguir agendas pessoais”.

No entanto, é possível encontrar uma série de motivos para uma relação positiva entre investimento ESG e performance da empresa ou do portfólio, e isso o Acionista já vem publicando há muito tempo. Há oportunidades e riscos decorrentes da existência de regulamentações e leis que visam defender o interesse dos diferentes stakeholders. Uma carteira de investimentos mais concentrada em segmentos não poluidores ou que privilegie empresas com boas condições de trabalho estará menos sujeita à perda de valor decorrente de eventuais multas ambientais ou trabalhistas, por exemplo.

Agora, sem mais delongas, os ETFs de ESG

Uma modalidade que tem como uma características positiva, a  diversificação e  além de ser uma porta de entrada ao mundo da Renda Variável. 

“Através dos Fundos de Índice, como também são conhecidos, você pode investir nos principais índices de mercados de todo o mundo aplicando em apenas um ativo. Além disso, por serem ativos negociados em bolsa e de gestão passiva, você tem taxas administrativas mais baixas que a maioria dos Fundos de Investimentos tradicionais”, comentam os analistas da XP Investimentos.

O mais legal é que há uma grande oferta de mercados e modalidades diferentes de ativos para se investir, que vão desde o Ibovespa aos índices internacionais como o S&P 500 e até criptomoedas, e agora, o investidor conta também com ativos ESG.

Isso porque foram lançados três novos ETFs que seguem índices ESG de diferentes mercados pelo mundo, começando pelos Estados Unidos e as gigantes da tecnologia (ESGU11), pela Europa e países desenvolvidos com a força da indústria da saúde (ESGD11) e também com os países emergentes (ESGE11).

“Os três novos ETFs são abertos para o investidor comum, com liquidação em até dois dias úteis, exposição à variação do dólar (positivo no cenário desafiador para o real em que vivemos), investimento mínimo a partir de R$ 10 e taxa administrativa de apenas 0,30% a.a.”:

Acompanhe os ETFs mais recomendados para investir hoje por aqui.

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