Em fato relevante, a Tenda informou a aprovação com titulares de dívidas em debêntures para novos termos e condições de pagamento. A Tenda propôs aos credores licença para aumentar sua alavancagem de 33% para até 80% em 2022 e 85% no 1º semestre de 2023. A partir o 1S23, a empresa prevê redução para 80% e 75% no terceiro e quarto trimestre de 2023, respectivamente, recuando para até 50% na primeira metade de 2024 e até 30% no fim do mesmo ano.
A proposta ainda está sujeita à prévia aprovação dos titulares da dívida de mercado nos termos da legislação e regulamentação aplicável, e observados os termos dos respectivos instrumentos.
No final de março/22 a dívida liquida da companhia estava em R$ 596,7 milhões (51,6% do Patrimônio Líquido). Da dívida total, R$ 451,3 milhões estão no curto prazo.
No 1T22, a Companhia totalizou uma queima de caixa operacional de R$ 241 milhões, sendo R$ 233 milhões da marca Tenda.
O prejuízo da empresa no 1T22 foi de R$ 67,3 milhões no trimestre. Segunda a Planner, a ação TEND3 encerrou cotada a R$ 4,07 com queda de 75,6% no ano.