Após avaliar a proposta de combinação de negócios feita pela JSL, a Tegma comunicou que seu conselho decidiu por não dar prosseguimento nas tratativas. O conselho havia contratado o escritório Trindade Sociedade de Advogados e uma “instituição financeira de primeira linha” para avaliar a proposta.

No início de julho a JSL ofereceu R$ 989 milhões aos acionistas da Tegma, mais 49,4 milhões de novas ações da JSL, o que os fariam ter cerca de 15% do capital da JSL. Somadas, a receita bruta seria de R$ 6,1 bilhões, com EBITDA de R$ 827 milhões.

O consultor financeiro da Tegma concluiu que a proposta da JSL não refletia adequadamente o valor da empresa.

Impacto: Marginalmente negativo. O “não” da Tegma era a decisão mais provável em vista a oferta feita pela sua rival. O prêmio que seria pago não foi considerado suficientemente atraente, representando 4% do valor dos papéis da Tegma na época, o que levará a JSL a buscar empresas menores no pulverizado setor, para continuar com a sua estratégia de crescimento inorgânico. Apesar de possíveis sinergias com o “deal”, vemos a Tegma bem posicionada, sendo líder em logística de veículos pesados novos para praticamente todas as montadoras instaladas no País e principais importadoras.


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