O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE) anunciou que a taxa de desocupação do país no 4º trimestre de 2019 foi de 11,0%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p. Já a taxa média anual recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). Entre as médias anuais, as maiores taxas ficaram com Amapá (17,4%) e Bahia (17,2%) e a menor com Santa Catarina (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos com 8,0%.
No 4º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 23,0%. O Piauí (42,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pela Bahia (39,0%) e Maranhão (38,2%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (12,9%) e Rio Grande do Sul (14,6%).
A taxa média anual de subutilização de 2019 ficou em 24,2%, pouco menor que a de 2018 (24,3%). Entre as unidades da Federação, as maiores taxas médias anuais foram registradas no Piauí (42,0%) e Maranhão (40,5%) e as menores em Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (15,0%) e Rio Grande do Sul (15,6%).
O número de desalentados no 4º trimestre de 2019 foi de 4,6 milhões de pessoas de 14 anos ou mais. O maior contingente estava na Bahia (774 mil), que respondia por 16,8% do contingente nacional.
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O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º trimestre de 2019 foi de 4,2% e ficou estável em ambas as comparações. Maranhão e Alagoas (ambos com 17,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores.
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 74,0% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,7%), Paraná (81,2%) e Rio Grande do Sul (80,7%) e os menores, no Maranhão (47,2%), Piauí (52,5%) e Pará (52,6%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,0%. As unidades da federação com os maiores percentuais foram Amapá (37,3%), Pará (35,9%) e Amazonas (32,6%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,4%), Santa Catarina (22,5%) e São Paulo (21,4%).
Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 44,8% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 25,0%, há dois anos ou mais, 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 16,0%, há menos de um mês. No Brasil, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais.
A taxa média anual de informalidade em 2019 para o Brasil ficou em 41,1% da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas médias anuais foram registradas no Pará (62,4%) e Maranhão (60,5%) e as menores em Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%).
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Em 2019, a taxa média anual de contribuição previdenciária de todos os trabalhos das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas no Brasil foi de 62,9%. A maior taxa média anual foi registrada em Santa Catarina (81,2%) e a menor no Pará (38,2%). O material de apoio desta divulgação está à direita.
Bahia (16,4%) teve a maior taxa de desocupação do 4º trimestre de 2019
A taxa de desocupação do país no 4º trimestre de 2019 foi de 11,0%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p. As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
Considerando-se as variações estaticamente significativas em relação ao trimestre anterior, a taxa caiu em nove das 27 unidades da federação, permanecendo estável nas demais. As quedas foram registradas nos estados do Maranhão (-2,0 p.p.), Pará (-2,0 p.p.), Alagoas (-1.8 p.p.), Pernambuco (-1,8 p.p.), Rio Grande do Sul (-1,7 p.p.), Paraná (-1,7 p.p.), Mato Grosso (-1,6 p.p.), Ceará (-1,2 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,8 p.p.).
Santa Catarina (87,7%) tem o maior percentual de trabalhadores com carteira
O percentual de trabalhadores com carteira de trabalho assinada era de 74,0% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,7%), Paraná (81,2%) e Rio Grande do Sul (80,7%) e os menores, no Maranhão (47,6%), Piauí (52,5%) e Pará (52,6%).
No sentido oposto, o maior percentual de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado estava no Maranhão (52,4%), única unidade da Federação em que esse percentual foi superior à metade do total dos empregados no setor privado.
Percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência como empregado COM carteira entre os empregados do setor privado, por Unidades da federação – 4º trimestre 2019
Taxa de desocupação foi de 9,2% para os homens e 13,1% para as mulheres
A taxa de desocupação no Brasil, no 4° trimestre de 2019, foi de 11,0%, mas com diferenças significativas entre homens (9,2%) e mulheres (13,1%). Taxas mais elevadas entre as mulheres foram observadas em todas as grandes regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (64,7%) tanto em todas as regiões.
O percentual de mulheres na população desocupada no 4º trimestre de 2019 foi de 53,8%. Entre as Grandes Regiões, observou-se também o predomínio feminino, com destaque para o Centro-Oeste (55,8%).
No 4º trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 65,0% e o das mulheres, em 46,2%. O comportamento deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (23,9 p.p), e Sul, com a menor diferença (17,1 p.p).
Taxas de desocupação de pretos (13,5%) e pardos (12,6%) superam a média do país
No 4° trimestre de 2019, a taxa de desocupação dos que se declararam brancos (8,7%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (13,5%) e a dos pardos (12,6%) ficou acima. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,6%; a dos pardos a 9,1% e a dos brancos era 6,6%.
O contingente dos desocupados no Brasil no 1º trimestre de 2012 foi estimado em 7,6 milhões de pessoas; quando os pardos representavam 48,9% dessa população, seguido dos brancos (40,2%) e dos pretos (10,2%). No 4º trimestre de 2019, esse contingente subiu para 11,6 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 51,8%; a dos brancos reduziu para 34,2% e dos pretos subiu para 13,0%.
Na comparação trimestral, rendimento médio fica estável em 25 das 27 UFs
No 4º trimestre de 2019, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.340, ficando estável em ambas as comparações.
Por unidades da federação, Piauí (R$ 1.345) e Roraima (R$ 2.205) tiveram redução de 5,8% e 7,7%, respectivamente, na comparação trimestral. Frente ao 4º trimestre de 2018, Alagoas (R$ 1.501) teve redução de 8,8% e Rio de Janeiro (R$ 2.816) teve aumento de 5,1%.
No Brasil, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais
Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 44,8% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 25,0%, há dois anos ou mais, 14,2%, de um ano a menos de dois anos e 16,0%, há menos de um mês. No Brasil, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais.
Pará tem a maior taxa média anual de informalidade em 2019 (62,4%)
A taxa média de informalidade em 2019 para o Brasil ficou em 41,1% (38,4 milhões de pessoas) da população ocupada. Entre as unidades da federação, as maiores taxas médias anuais foram registradas no Pará (62,4%) e Maranhão (60,5%) e as menores em Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%).
Santa Catarina tem a maior taxa média anual (81,2%) de contribuição previdenciária
Em 2019, a taxa média anual de contribuição previdenciária de todos os trabalhos das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas no Brasil foi de 62,9%. A maior taxa média anual foi registrada em Santa Catarina (81,2%) e a menor no Pará (38,2%).
(MR – Agência Enfoque)
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