A taxa de desocupação (11,1%) do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2021 caiu 1,5 ponto percentual ante ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e recuou 3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a taxa média anual em 2021 (13,2%) foi 0,6 p.p. menor que em 2020 (13,8%).

Taxa de desocupação fica em 11,1% no trimestre, mostra IBGE

A população desocupada (12 milhões de pessoas) no trimestre de outubro a dezembro de 2021 diminuiu 10,7% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em setembro e caiu 16,7% (menos 2,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2020. Já a média anual totalizou 13,9 milhões de pessoas em 2021, contra 13,8 milhões de pessoas em 2020.

A população ocupada (95,7 milhões de pessoas) cresceu 3% (2,8 milhões de pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 9,8% (8,5 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020. A média anual cresceu 5% entre 2020 e 2021, chegando a 91,3 milhões de pessoas em 2021.

O nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi a 55,6%, subindo 1,5 p.p. ante o trimestre anterior (54,1%) e 4,5 p.p. no ano (51,1%). Em 2021, a média anual foi de 53,2%, 2 p.p. maior que a de 2020 (51,2%), que era a menor da série histórica.

A taxa composta de subutilização (24,3%) caiu 2,2 p.p. ante o trimestre de julho a setembro de 2021 (26,5%) e 4,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020 (28,8%). Em 2021, a taxa média anual atingiu o segundo maior valor da série (27,2%), abaixo apenas de 2020 (28,2%).

A população subutilizada (28,3 milhões de pessoas) diminuiu 7,8% (menos 2,4 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (30,7 milhões de pessoas) e caiu 12,9% (menos 4,2 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2020 (32,5 milhões de pessoas subutilizadas). A média anual de 2021 foi de 31,3 milhões de pessoas, redução de 1,2% frente a 2020.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,4 milhões) caiu 5,2% ante o trimestre anterior (redução de 402 mil pessoas) e subiu 7,3% no ano (6,9 milhões de pessoas). A média anual foi de 7,5 milhões de pessoas, aumento de 18,1% perante 2020.

A população fora da força de trabalho (64,5 milhões de pessoas) recuou 1,4% (menos 931 mil pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 6,5 % no ano (menos 4,5 milhões de pessoas).

A população desalentada (4,8 milhões de pessoas) caiu 6,9% (menos 356 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e reduziu 16,6% (menos 950 mil pessoas) frente a igual período de 2020. A média anual caiu de 5,5 milhões em 2020 (recorde da série) para 5,3 milhões de pessoas em 2021.

O percentual de desalentados na força de trabalho (4,3%) caiu em relação ao trimestre anterior (0,4 p.p.) e também recuou frente a igual trimestre de 2020 (1,1 p.p.).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,5 milhões de pessoas, subindo 2,9% (mais 987 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 9,2% (mais 2,9 milhões de pessoas) frente a 2020. A média anual aumentou em 2,6% em 2021, contando 32,9 milhões de pessoas contra 32,1 milhões em 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,4 milhões) subiu 6,4% (753 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 18,3% (1,9 milhões de pessoas) frente a 2020. A média anual aumentou 11,1%, passando de 10,1 milhões em 2020 para 11,2 milhões de pessoas em 2021.

O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões de pessoas) cresceu 1,9% (483 mil pessoas) na comparação mensal e aumentou 13,1% (3 milhões de pessoas) no ano. A média anual chegou a 24,9 milhões de pessoas, alta de 11,1% (ou 2,5 milhões de pessoas a mais) contra 2020.

O número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas) aumentou 6,4% (mais 341 mil pessoas) no trimestre e 22,1% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano. Em 2021, houve aumento de 6,6% da média anual contra 2020, alcançando 5,2 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade foi de 40,7% da população ocupada, ou 38,9 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a setembro, a taxa havia sido 40,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 39%. A média anual passou de 38,3% em 2020 para 40,1% em 2021.

O rendimento real habitual (R$ 2.447) caiu 3,6% frente ao trimestre anterior e recuou 10,7% em relação a igual trimestre de 2020. Foi o menor rendimento da série histórica, iniciada em 2012. A média anual foi de R$ 2.587, queda de 7% para 2020 (ou, menos R$ 195).

A massa de rendimento real habitual (R$ 229,4 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações. Já a média anual foi de R$ 230,6 bilhões em 2021, uma redução de 2,4% (menos R$ 5,6 bilhões) na comparação com 2020.

No trimestre móvel de outubro a dezembro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,8 milhões de pessoas, crescendo 1,2% (1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre de julho a setembro de 2021 e 6% (6,1 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020.

Em 2021, a média anual foi de 105,2 milhões de pessoas, um aumento de 4,3% (ou mais 4,4 milhões de pessoas) em relação a 2020.

Não houve crescimento no rendimento médio real habitual de nenhum dos grupamentos de atividades, frente ao trimestre anterior, mas houve duas reduções: Indústria (6,9%, ou menos R$ 176) e Administração pública, defesa, seguridade social (4,6%, ou menos R$ 174). Os demais grupamentos não tiveram variações significativas.

Na comparação anual, também não houve crescimento no rendimento de qualquer grupamento, mas cinco deles mostraram reduções: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,8%, ou menos R$ 94), Indústria (15,9%, ou menos R$ 450), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,2%, ou menos R$ 155), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,3%, ou menos R$ 357) e Administração pública (12,5%, ou menos R$ 508).

Na comparação trimestral, nenhuma posição na ocupação teve aumento em seus rendimentos, mas quatro

tiveram quedas: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,3%, ou menos R$ 79), Empregado sem carteira de trabalho assinada (5,5%, ou menos R$ 91), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (2,5%, ou menos R$ 100) e Empregador (6,2%, ou menos R$ 386). Frente ao mesmo trimestre móvel de 2020, nenhuma das posições de ocupação teve aumento nos seus rendimentos.

(MR – Agência Enfoque)


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