Hoje é Dia Mundial da Árvore (21 de setembro) e se você é um entusiasta das questões do meio ambiente, com certeza em algum momento apareceu no seu feed das redes sociais a sigla ESG em um dia em que você procurava informações sobre investimentos na bolsa de valores. Essa sigla quer dizer Environmental, Social and Governance, ou seja Ambiental, Social e Governança, em uma tradução livre. Mas o que tem a ver com investimento?
O ESG surgiu no mercado financeiro como uma forma de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram nos resultados das empresas. A sigla surgiu pela primeira vez em 2004, dentro de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), rede ligada à ONU que tem objetivo de convencer investidores sobre investimentos sustentáveis.
Especialmente a longo prazo, a tendência é de que seu investimento dê resultados vantajosos. E ainda melhor: uma companhia que segue os critérios da ESG tem tudo para continuar se desenvolvendo e evoluindo de forma sustentável e saudável. Sem passos maiores do que as próprias pernas, sem complicações por casos de má gestão, as suas ações são valorizadas.
Leva para a vida:
1 – Investir em ações ESG também é uma forma de contribuir com o meio ambiente. Afinal, você está comprando parte de uma companhia que se preocupa com tais questões.
2 – Um investidor que não se importa com questões sustentáveis, e segue aportando recursos em empresas que contrariam todas essas diretrizes, também tem sua parcela de responsabilidade nos impactos causados. A compra de uma ação serve, entre outras coisas, como validação do que está sendo realizado.
3 – Por fim, investir em ações ESG ajuda a incentivar que mais empresas olhem para tais diretrizes e leva quem já implementou o conceito a seguir procurando por alternativas sustentáveis. De certa forma, trata-se de um reforço do ciclo sustentável no mercado, reiterando o valor que a sociedade em geral enxerga nas práticas estipuladas pela ESG.
Dicas:
1 – melhorar a relação com seus stakeholders, questões sociais são imediatamente impactadas.
2 – conhecer seus fornecedores (e suas práticas ambientais e sociais), manter um bom ambiente de trabalho (com diversidade, remuneração justa e investindo no desenvolvimento e dignidade de seus funcionários) e investir no desenvolvimento da comunidade na qual a empresa está inserida geram impacto positivo.
3 – colocar o cliente no centro das decisões traz produtos e serviços de melhor qualidade, inovação e demanda mais resiliente.
E lembra que nenhuma empresa consegue gerar impacto ambiental e social positivo, no longo prazo, sem governança. Afinal, sem uma boa governança, a empresa pode não empregar os recursos da melhor forma possível. Sem uma boa governança, dificilmente a empresa terá foco no longo prazo. Sem uma boa governança, o relacionamento com os stakeholders pode não ser sólido, pois precisa de governança para estabelecer (e respeitar) políticas, regras e normas.
Quer saber mais sobre ESG? Vem aqui no Mulheres em Ação. E se quer saber as Tendências ESG, vem para o Clube Acionista.