De acordo com o BTG, a Suzano (SUZB3) segue com fundamentos robustos e uma tese de investimento bem estruturada. Após desafios recentes, a companhia mostra sinais de recuperação e apresenta múltiplos atrativos para investidores atentos às oportunidades do mercado.
A empresa mantém uma estratégia de crescimento sustentável, mesmo após a tentativa frustrada de fusão com a International Paper. Com foco na expansão do projeto Cerrado e uma alocação disciplinada de capital, a Suzano deve ganhar mais espaço no setor. Além disso, a expectativa é que a empresa acelere sua desalavancagem financeira, reduzindo a relação dívida líquida/EBITDA para 2,6x até o fim de 2025.
Atualmente, a Suzano está negociada a 4,8 vezes EV/EBITDA para 2025, bem abaixo do que analistas consideram um múltiplo justo de 7,0 vezes. Esse desconto no preço da ação pode representar uma oportunidade interessante para quem busca investir em uma empresa sólida, com fundamentos bem definidos e boas perspectivas de valorização.
Apesar de um cenário ainda desafiador para os preços da celulose, os indicadores apontam que o pior já passou. O mercado já observa dois reajustes de preço em andamento, sugerindo um novo ciclo de valorização. Mesmo considerando a celulose a US$ 575 por tonelada, a Suzano ainda apresenta um yield de geração de caixa (FCFE) de 10-11%, um nível atrativo para investidores.
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