A sensação que se tem é que o mundo voltou a girar depois que a China reabriu em dezembro, após um longo e angustiante período da política Covid Zero, porque o que parece é que o país que mais cresce no planeta e atende às demandas dos cinco continentes é uma força motriz. Não há um setor da economia que não cite o “tigre asiático” como motivo para boas perspectivas para 2023. No ramo do papel e celulose não é diferente. 

De acordo com os analistas do Itaú BBA este foi um ano de fortes fundamentos para a celulose de fibra curta, “com os preços na China atingindo um recorde histórico e permanecendo assim por um tempo mais longo do que o esperado”. Conforme o relatório, os preços alcançaram o nível de US$ 866/ton, 50% acima do preço do final de 2021, de US$ 576/ton, confirmando o forte momentum para esse tipo de fibra. 

Papel e celulose 

De acordo com a análise do BTG, vários analistas e investidores têm questionado sobre potencial colapso de preços de celulose desde o início de 2022, então “acreditamos que este pode ser um dos eventos mais esperados em nosso setor nos últimos anos. Atribuímos o corte a expectativas de aumento da oferta da América Latina (principalmente o ramp-up de Mapa e UPM), queda nos preços de revenda e margens de conversão pressionadas das fábricas de papel na China.

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte