Na última semana, a Suzano vendeu ativos florestais e terras para a Bracell por uma quantia superior a R$ 1 bilhão.
A Bracell é uma fabricante de celulose no Brasil, que pertence ao Royal Golden Eagle (RGE).
O movimento tem como objetivo colocar a Suzano mais perto de anunciar a instalação de uma nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS).
A execução do projeto depende apenas da redução da alavancagem financeira da companhia, que acabou pressionada após a fusão com a Fibria.
Walter Schalka, o presidente da cia, disse que a empresa permanece diligente em relação à disciplina financeira e construirá a nova fábrica assim que as condições financeiras permitirem.
Com o negócio, a Suzano cumpre mais uma meta que havia estabelecido após a fusão com a Fibria; mas num prazo bastante inferior ao previsto: vender R$ 1 bilhão em ativos não estratégicos no prazo de cinco anos.
Impacto: Positivo. A venda aproxima a companhia de anunciar a instalação de uma nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS), além de fazer com que a mesma cumpra mais uma das metas que havia estabelecido após a fusão com a Fibria, mas em prazo bastante inferior ao previsto.
PLANNER: SUZANO S.A. (SUZB3) – Venda de terras no valor de R$ 1,06 bilhão
A Suzano comunicou aos seus acionistas e ao mercado que fechou a venda de 21.066 hectares de propriedade rural para a Bracell SP Celulose e a Turvinho Participações.
• As terras estão localizadas na região central do Estado de São Paulo;
• A operação será realizada em parte por venda direta e outra parte por cessão dos contratos de arrendamento;
• Fazem parte do acordo florestas já estabelecidas e em crescimento, e o compromisso de compra de volume adicional de madeira;
• O valor total a ser pago para a Suzano é de R$ 1,056 bilhão;
• A consumação da Transação está sujeita à certas condições aplicáveis a este tipo de operação; incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
Conforme a Suzano, a transação está alinhada com seu plano de desalavancagem da Companhia anunciado ao Mercado e confirma a disciplina financeira adotada pela companhia na execução de sua Política de Endividamento.
A empresa encerrou setembro com uma dívida liquida bastante elevada, somando R$ 68,7 bilhões (5,1x o EBITDA ajustado de 12 meses).
No 3T20 o resultado líquido da empresa foi um prejuízo R$ 1,16 bilhão.