“Nossa aliança estratégica com a Delta continua sendo uma prioridade. Essa apresentação reafirma nosso compromisso em fornecer aos clientes liderança em conectividade e experiência de viagem nas Américas e a aliança é uma das maneiras pelas quais emergiremos dessa crise global como um grupo de companhias aéreas mais forte, mais ágil e mais competitivo”, disse Jerome Cadier, CEO da Latam em nota divulgada em junho, quando a parceria foi anunciada.
A Delta informou ao Cade que a operação permitirá que a empresa alcance mais destinos na América do Sul, podendo competir de forma mais isonômica com outros concorrentes que atuam na região. Além disso, permitirá que a Delta concorra de forma mais efetiva com a American Airlines em Miami, importante porta de entrada dos Estados Unidos para passageiros provenientes da América do Sul. Já para a Latam, conforme descrito no parecer, a operação permitiria que a companhia aérea desfrute de inúmeros benefícios e sinergias.
As empresas também argumentaram que, sem o acordo, teriam incentivos para estabelecer “preços em nível mais alto” e para investir apenas em suas próprias redes e não em uma malha combinada. “O JVA (joint venture agreement) traria incentivos para as partes lançarem novas opções de rotas e expandir frequências”, cita o documento.