Esta
quinta-feira, 18, foi mais um dia de forte queda para os futuros da soja na
CBOT. Neste pregão a soja voltou para os menores níveis do ano, caindo 15 cents/bushel
(-1,31%). A queda no mercado de óleos ajudou a pressionar o derivado da soja e
consequentemente o grão. O óleo encerrou com uma queda de 1,96% e o farelo caiu
0,71%.Outra
questão que vem impactando no preço desse complexo está relacionada à taxação
de ferro importado da China. Basicamente isso aumenta a possibilidade de uma
guerra comercial que vá impactar nas exportações da soja para a China.

E
com a influência da soja, o milho caiu 0,81%, e as vendas mais lentas também
pressionam o cereal. Mas apesar da queda das outras commodities, o trigo
conseguiu fechar estável nessa sessão.

Brasil

Na
B3 o contrato maio do milho também recuou, em 0,46%, contando com um dólar um
pouco mais fraco do que visto na semana e da melhora das condições nas lavouras
conferidas pelo excelente volume de chuvas ao longo da última semana.

Na
macroeconomia o dia foi pautado principalmente por fala de membros do comitê de
política monetária dos EUA. Nesse sentido não há nada de novo. Os membros
reforçaram a visão de que a inflação continua forte, o que torna difícil
determinar quando deve se iniciar o ciclo de cortes nas taxas de juros.

As
bolsas na Ásia encerraram em alta. Shanghai com +0,09%, Hang Seng +0,95%. E a Europa
também fechou toda em alta, o Euro Stoxx 50 se apreciou em +0,47%, enquanto a
bolsa que mais subiu por lá foi a espanhola, com +1,23%. Nos EUA houve mais um
dia negativo. A SP 500 caiu 0,25%, e a NASDAQ -0,52%. O índice brasileiro
fechou estável com apenas +0,02% de ganho.

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