Os preços da soja operam estáveis em Chicago na manhã desta quarta-feira, a U$ 11,80/julho. Na terça, houve perdas de 10 cents diante do bom avanço do plantio da safra norte-americana e bom desenvolvimento das lavouras já semeadas. As informações são da Granoeste.
Até o último domingo, segundo o USDA, 87% das lavouras já haviam sido semeadas, ante 84% de média histórica. Em termos de qualidade, 72% são consideradas boas/excelentes, contra 59% do mesmo ponto do ano passado.
Os dois grandes temas desta jornada são a definição, pelo FED, da taxa de juros nos EUA e a divulgação do relatório mensal de oferta e demanda de junho.
Quanto ao relatório de oferta e demanda, o mercado espera alguma redução na produção dos EUA, para algo como 120,9 milhões de toneladas. A última safra rendeu 113,3 milhões de toneladas.
A produção brasileira é esperada com novos cortes, para algo como 152 milhões de toneladas, ante 154 milhões de toneladas de maio e 162 milhões de toneladas do ano passado. A Argentina também deve apresentar ajustes negativos, mas mantendo ainda uma produção em dobro quando comparada ao ciclo anterior.
A comercialização da safra brasileira de soja chega a 64,6%, ante 56,7% do mesmo ponto do ano passado. O levantamento é da consultoria Safras Mercado. Para a próxima temporada, 2024/25, a comercialização alcança 9,9% contra 8,1% da mesma data do ano anterior.
Prêmios nos portos são indicados na faixa entre 35/60 para embarque junho / julho. Câmbio trabalha em alta, se aproximando de R$ 5,40, diante das dificuldades e desacertos do governo com as contas públicas, bem como diante dos juros norte-americanos, que tendem a se manter atrativos.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 130,00/133,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 140/142 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/soja/soja-aguarda-definicao-das-taxas-de-juros-dos-eua-e-relatorio-do-usda