Há sinais de que as coisas podem estar em um bom caminho, mesmo assim, a semana aguarda por eventos importantes que podem movimentar expectativas e projeções. O ano todo foi repleto de ansiedade e expectativas. O desejo por resultados rapidamente, o anseio por ver fatos e não simples dizeres. Por fim estimativas assertivas, com equívocos quanto aos prazos.

O mais recente dado que reforça isso foi os números da economia brasileira, apresentando crescimento. A divulgação do PIB do terceiro trimestre apresentou alta de 0,60%. O número se for tratado de forma individual é considerado baixo (no início deste ano projetava-se mais), contudo no acumulado do ano já estamos em 1,0% e é um valor que pode aumentar ao incluirmos o dado do quarto e último trimestre. 

Outro sinal positivo é a sequência, pois o crescimento acelerou nos dois últimos trimestres, onde o segundo apresentou alta de 0,5% e este terceiro a alta de 0,6%. Possivelmente, estes números já podem ser reflexos das quedas nos juros. Se seguirmos neste ritmo, os resultados podem seguir melhorando para 2020.

Veja no que você deve ficar de olho nesta semana

Taxas de juros ao redor do mundo devem movimentar os mercados. Aqui no Brasil, quarta-feira no fim do dia, deve sair a decisão do COPOM sobre a taxa de juros. É um consenso que o mercado vê a economia crescendo de forma lenta, junto a isso, a inflação ainda se encontra em níveis abaixo da meta. Portanto há espaço para os investidores acreditarem em mais um corte da Selic neste ano. 

Segundo toro Investimentos:

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“Esperamos que o COPOM realize mais um corte de 0,50 p.p na taxa Selic, de forma que a nossa taxa de juros encerre o ano em 4,50% a.a.”

Além desta expectativa, os analistas da Toro reforçam:

“Também ficamos atentos aos argumentos que justificarão esta decisão do COPOM. É possível que haja sinalizações que o Bacen não pretende realizar novo corte na reunião de fevereiro de 2020, de forma que a Selic fique a 4,50% a.a. por mais tempo.”

Nos EUA, também teremos as decisões sobre os juros na quarta-feira. Trump segue pressionando o Banco Central norte-americano para que a redução dos juros acelere. Porém após últimos números do Payroll e PIB, o consenso de mercado vê maior possibilidade de que as taxas sejam mantidas. 

Por fim, na Europa também haverá decisões sobre os juros na quinta-feira. O mercado espera que sejam mantidas as atuais taxas zeradas.

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