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Simpar (SIMH3): hora de comprar, manter ou vender?

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No primeiro trimestre a Simpar (SIMH3) “demonstrou sinais de melhoria operacional em suas principais subsidiárias, embora ainda enfrente desafios contínuos relacionados à alavancagem financeira e à integração de aquisições recentes”, diz o relatório da Genial.

Em relação aos números, a receita líquida consolidada da Simpar atingiu R$9,0 bilhões (+5,6% a/a e +7,3% t/t). Conforme os analistas, esse número foi  impulsionado principalmente pela melhora do desempenho de Vamos e Movida, “em linha com a nossa expectativa de R$ 8,97 bilhões. O Ebitda ajustado alcançou R$2,3 bilhões, também alinhado com a nossa projeção de R$ 2,37 bilhões”.

De acordo com a gestão da empresa, segundo a Genial, o clima é de otimismo com as oportunidades de desalavancagem no segundo semestre de 2024, devido a melhora operacional. 

“Nossa opinião sincera é que o mercado parece ter parado de acreditar nas promessas de redução de alavancagem feitas pela companhia. As ações podem ficar esquecidas até que a geração de valor e melhoria da eficiência operacional se materializem. Ainda que o mercado de capitais não esteja com uma janela aberta para IPOs, a mudança na trajetória dos juros lá nos EUA podem redirecionar os fluxos no mercados globais. Em um cenário em que o mercado de ações volta a se aquecer no Brasil, podemos ver as subsidiárias, Automob e CS Infra abrindo capital, o que poderia acelerar a redução da dívida e aumentar a geração de valor para os acionistas”, afirmam os analistas da Genial, mantendo a recomendação de compra.

Os analistas do BTG Pactual também não tiveram surpresa com os resultados da Simpar para o 1T24. “Foram em linha, embora com um lucro líquido ajustado melhor do que o esperado”, comentam os analistas.

A receita líquida da Simpar foi de R$9,1 bilhões (+23% a/a; em linha), e o Ebitda totalizou R$2,4 bilhões (+21% a/a; em linha). O lucro líquido foi de R$90 milhões, impactado por despesas não recorrentes de R$32 milhões. Excluindo despesas não recorrentes, o lucro líquido ajustado foi de R$122 milhões e o lucro líquido ajustado (excluindo participações minoritárias) foi de R$8 milhões (em comparação com R$9 milhões no 1T23 e nosso -R$70 milhões estimados). 

As empresas da Simpar (SIMH3)

  • Vamos: apresentou números do 1T melhores do que o esperado, com números robustos em seu negócio de aluguel e uma melhoria no segmento de concessionárias. 
  • Movida: demonstrou tendências trimestrais melhores apesar de um lucro líquido ainda fraco devido a despesas financeiras e depreciação elevadas.
  • JSL: divulgou resultados positivos, com crescimento sólido na receita líquida, margens resilientes e um lucro líquido acima das estimativas.

“A Simpar reportou um 1T melhor, impulsionado por um desempenho positivo em todas as subsidiárias, embora o lucro líquido ainda tenha sido impactado por depreciação e despesas financeiras. Antecipamos resultados trimestrais melhores para a Simpar, com uma recuperação nos veículos pesados no Brasil, uma recuperação gradual das concessionárias, uma melhoria na divisão de seminovos após o impairment da Movida no 4T, e um melhor desempenho pelas empresas não listadas”, comentam os analistas, justificando a recomendação de compra.

Acompanhe todas as recomendações de Small Caps, por aqui.

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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