O Setor de Siderurgia mostrou, na crise, performance mais resiliente do que a que era esperada.

No pico da pandemia, período referente ao final de março, o Instituto Aço Brasil (IABR) chegou a estimar uma queda de 20% no consumo aparente este ano, isto implicou na utilização capacidade instalada das usinas no país chegando a cerca de 42%.

Durante o mês de abril, 13 altos-fornos foram desligados para adequar a produção à demanda.

Agora, com a flexibilização das medidas de isolamento social e reabertura gradual das atividades, o setor como um todo vê que o pior cenário já passou.

Sendo assim, dos 13 equipamentos desligados, quatro voltaram a operar entre junho e julho e, segundo o jornal Valor Econômico; a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) também deve religar o alto-forno 2 que teve a operação parada em maio. Este equipamento possui capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano.

De acordo com o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABR), Marco Polo de Mello Lopes, essa retomada do setor do aço no país está acontecendo em “V”, e hoje o setor já trabalha com 60% de sua capacidade.

Impacto: Positivo. O setor se provou resiliente ao superar a expectativa do mercado com sua performance no período. O mesmo apresentou curva de retomada em “V” e agora já opera com 60% de sua operação. Ainda, a CSN, segundo o Valor, já teve de religar o alto-forno 2 que foi desligado no mês de maio.

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