O Setor de Siderurgia vem mostrando forte recuperação em detrimento do segmento de aços longos.

As estimativas do Instituto Aço Brasil (IABR), mostram que o consumo aparente do segmento deverá ser semelhante ao apurado em 2019.

A estimativa de queda, que estava em torno de 18% em julho passou para recuo de 8%. No total, a nova expectativa para consumo aparente é de 19,99 milhões de tonelada, queda de 4,7%.

Segundo Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do IABR, esta revisão nas expectativas do setor foram feitas em razão da forte recuperação do mercado, principalmente da construção civil.

O consumo aparente de aço hoje é representado, em mais de 80%, pelos setores de: construção civil que representa 37,6%, bens de capital outros 20,5% e indústria automotiva que consome 24,1% do aço no país.

O Aço Brasil também refez a estimativa de produção de aço bruto para este ano. Em julho, era previsto um recuo de 13,4%, com a produção de 28,22 milhões de toneladas. Agora, o IABR espera uma queda de 6,4%. Pelos dados devem ser produzidos 30,49 milhões de toneladas.

Impacto: Positivo. Segundo o IABR, as siderúrgicas já voltaram a operar no mesmo ritmo do mês de janeiro. Sua demanda vem sendo impulsionada pela retomada de alguns setores da economia de maneira mais rápida do que era antes esperado, principalmente o de construção civil.

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