O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 10,3 bilhões em julho, ante déficit de R$ 81,1 bilhões em julho de 2020, segundo dados do Banco Central (BC). No Governo Central e nas empresas estatais houve déficits primários de R$ 16,8 bilhões e R$ 786 milhões, respectivamente, e nos governos regionais, superávit de R$ 7,3 bilhões. No acumulado no ano, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 15,5 bilhões, ante déficit de R$ 483,8 bilhões no mesmo período de 2020. Nos últimos doze meses, o déficit primário do setor público consolidado atingiu R$ 234,7 bilhões (2,89 % do PIB); mantendo a trajetória de redução observada no ano.

Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, alcançaram R$45,1 bilhões em julho, comparativamente a R$5,8 bilhões no mesmo mês de 2020. Esse aumento foi influenciado pela evolução desfavorável das operações de swap cambial no período (perda de R$8,9 bilhões em julho de 2021 ante ganho de R$16,3 bilhões em julho de 2020), e pelo aumento do IPCA e da taxa Selic. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$323,5 bilhões (3,99% do PIB); ante R$338,1 bilhões (4,60% do PIB) nos doze meses terminados em julho de 2020.

O resultado nominal do setor público consolidado; que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$55,4 bilhões em julho de 2021. No acumulado dos últimos doze meses, o déficit nominal alcançou R$558,2 bilhões (6,88% do PIB); reduzindo-se em relação ao acumulado até junho, R$589,7 bilhões (7,35% do PIB).

Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

A DLSP atingiu R$4.893,3 bilhões (60,3% do PIB) em julho, redução de 0,5 p.p. do PIB no mês. Esse resultado refletiu os impactos do crescimento do PIB nominal (redução de 0,7 p.p.); da desvalorização cambial de 2,4% no mês (redução de 0,4 p.p.); dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.) e do déficit primário (aumento de 0,1 p.p.). No ano, a relação DLSP/PIB reduziu-se 2,4 p.p., evolução decorrente do efeito do crescimento do PIB nominal (redução de 5,1 p.p.), dos juros nominais apropriados (aumento de 2,3 p.p.), da valorização cambial acumulada de 1,4% (aumento de 0,2 p.p.), e do déficit primário (aumento de 0,2 p.p.).

A DBGG – que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu R$6.797,9 bilhões em julho; equivalente a 83,8% do PIB, redução de 0,1 p.p. do PIB em relação a junho. Essa evolução decorreu, principalmente, do crescimento do PIB nominal (redução de 0,9 p.p.); das emissões líquidas de dívida (aumento de 0,2 p.p.), e da incorporação de juros nominais (aumento de 0,5 p.p.). No ano, a redução de 5,0 p.p. na relação DBGG/PIB decorre do crescimento do PIB nominal (redução de 7,3 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,7 p.p.), da valorização cambial acumulada (redução de 0,1 p.p.) e da incorporação de juros nominais (aumento de 3,0 p.p.).

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