O setor público consolidado registrou, em março de 2022, superávit primário de R$ 4,3 bilhões, ante superávit de R$ 5,0 bilhões em março de 2021, informou o Banco Central. No Governo Central houve déficit de R$ 7,8 bilhões; enquanto os governos regionais e as empresas estatais registraram, na ordem, superávits de R$ 11,9 bilhões e R$ 242 milhões no mês. Nos doze meses encerrados em março, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$ 122,8 bilhões, equivalente a 1,37% do PIB.

Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$ 30,8 bilhões em março de 2022; comparados a R$ 49,5 bilhões em março de 2021. Contribuiu para a redução o resultado das operações de swap cambial (perda de R$ 16,6 bilhões em março de 2021 e ganho de R$ 40,3 bilhões em março de 2022), mais do que compensando os aumentos da taxa Selic e do IPCA no período. No acumulado em doze meses até março, os juros nominais somam R$ 403,8 bilhões (4,52% do PIB); comparativamente a R$ 309,9 bilhões (4,03% do PIB) nos doze meses até março de 2021.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 26,5 bilhões em março. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$ 281,1 bilhões (3,15% do PIB); reduzindo-se 0,24 p.p. em relação ao déficit acumulado até fevereiro de 2022.

Publicidade

Já pensou que investir sem um preço-alvo é como dirigir sem um destino?