Encerramos nesta terça-feira (18) o último tópico da série de 4 relacionados à tragédia ambiental no Rio Grande do Sul no Curtas ESG. Falamos aqui sobre iniciativas do setor financeiro. Além disso, sstamos destacando as ações de solidariedades que as empresas cobertas pelo Acionista estão realizando no estado.

Também os impactos das inundações na economia de vários setores do Estado, que gera aproximadamente 6% do PIB brasileiro, com base no levantamento do BTG Pactual. A coluna destaca mais 5 empresas que estão na rede de solidariedade para ajudar o estado.

Iniciativas no setor financeiro, segundo o BTG

No setor financeiro, o Banco Central do Brasil anunciou uma série de medidas para amenizar o impacto da catástrofe no sistema financeiro do país. Abaixo, algumas das iniciativas:

  • As instituições financeiras não terão que classificar como inadimplentes as operações de crédito renegociadas de clientes afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ou seja, as instituições financeiras não terão que reservar capital para o aumento do risco.
  • O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu isentar as instituições financeiras que tenham mais de 10% de suas carteiras de crédito concedidas a pessoas físicas ou jurídicas residentes
    em municípios sob estado de calamidade pública do cumprimento de reservas obrigatórias sobre depósitos de poupança por um ano, liberando um montante estimado de R$ 8,3 bilhões em
    reservas (previsto para ocorrer em 27 de maio).
  • O CMN também aprovou uma mudança no ProAgro, programa de crédito rural voltado para pequenos e médios produtores que funciona como uma espécie de seguro. O conselho decidiu que
    as vistorias técnicas necessárias para o pagamento das indenizações poderão ser realizadas por meio de sensoriamento remoto e de dados paramétricos de produtividade municipal. A
    mudança vai agilizar o pagamento das indenizações aos agricultores afetados pelas enchentes.

PagBank entrega 8.200 cestas básicas

O PagBank entregou 8.200 cestas básicas para a população afetada pelas enchentes do Rio Grande do Sul (RS). Para que as cestas cheguem às famílias que mais precisam de ajuda, representantes do PagBank estão no RS, e a ONG “Ação da Cidadania” está auxiliando na distribuição. O PagBank e o Grupo UOL têm monitorado de perto os impactos da tragédia climática e desdobramentos em suas operações. Desde o princípio das fortes chuvas, o foco tem sido o apoio às vítimas das enchentes, incluindo os profissionais que atuam no estado. O apoio também inclui doações em dinheiro e em produtos de primeira necessidade, além de condições especiais e renegociações para clientes do PagBank afetados.

As empresas mobilizadas

XP Investimentos (XPBR31)A XP nasceu e cresceu em Porto Alegre. “Por isso, iniciamos uma corrente, junto com todas as nossas marcas, para pedir doações. A XP Inc. já fez um aporte financeiro para o União BR. Mas todos podem ajudar as vítimas dos temporais que afetam o sul do país.”

Santander (BCSA34) O banco á mobilizou R$ 7 milhões para dar apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O valor inclui recursos próprios da instituição e também doações de funcionários e clientes, e se soma a iniciativas de extensão de prazos e condições especiais em produtos de crédito.

Grupo SLC (SLCE3)- O grupo uniu forças com o Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul em uma ação solidária em prol das vítimas das enchentes. A campanha permite doações através do PIX CNPJ: 04.580.781/0001-91, ou por transferência bancária para o Banco Santander, agência 1001, conta corrente 13.000.284-4. 

Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) A empresa doou 10 toneladas de alimentos para o Rio Grande do Sul, por meio do Instituto GPA, em parceria com a ONG Amigos do Bem. A ONG será a responsável pela entrega das doações às entidades assistenciais gaúchas, que atuam diretamente nas regiões atingidas

ArcelorMittal Brasil (ARMT34)- A empresa do indiano Lakshmi Mittal, anunciou parceria com a Central Única das Favelas (CUFA) e doou R$ 1 milhão em itens de primeira necessidade para atender às emergências de parceiros, comunidades e famílias atingidas no estado.

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Empresas de capital aberto de cobertura do Acionista que entraram na rede de solidariedade até o momento:

Ambev (ABEV3); Ambipar (AMBP3), JBS (JBSS3), Itaú (ITUB4); Itaúsa; XP (XPBR3); Carrefour Brasil (CRFB3); Mercado Livre (MELI34); BRF (BRFS3); Marfrig (MRFG3); Santander (BCSA34); Vivo (VIVT3); Petrobras (PETR4); CeA (CEAB3); PepsiCo (PEPB34); Coca-cola (COCA34); ArcelorMittal (ARMT34); Grupo Pão de Açúcar (PCAR3); Braskem (BRKM5); Grupo SLC (SLCE3); Lojas Renner (LREN3); MRV (MRVE3), 3Tentos (TTEN3), Camil (CAML3).

(Com informações Forbes Brasil; Valor; XP; BTG)