Se você tem plano de saúde, é usuário de alguma modalidade e também sofre cada vez que é anunciado um aumento na mensalidade, você também precisa saber que pode investir na sua operadora, quem sabe assim, recuperar parte dos valores pagos, vai que… Bem, o setor saúde está com boa saúde, o ticket médio do setor (desconsiderando Unimed Rio, que não divulgou seus resultados financeiros no 4T22) cresceu 3,6% em base trimestral para R$ 427 no 1T23, de 6,9% no 4T22. No ano, o ticket médio cresceu 10%, revertendo a tendência negativa observada ao longo de 2022.
O lucro líquido do setor no primeiro trimestre foi de R$ 0,6 bilhão, com queda de R$ 0,4 bilhão na Amil e de R$ 0,4 bilhão na Unimed Rio, as detratoras. Os R$ 0,6 bilhão representam uma queda de 47% em base anual, e 84% quando comparado ao 1T19 pré-pandêmico devido à forte pressão de MLR (87% no 1T23 vs. 86% no 1T22 e 80% no 1T19). Os grupos médicos e as Unimeds apresentaram lucros insignificantes no 1T23.
Aumentos
De acordo com a Genial, o reajuste anual dos planos de saúde individuais no Brasil é uma medida que afeta 8 milhões de beneficiários, representando aproximadamente 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no país. O reajuste aplicado em 2023 de 9,63% foi menor do que a expectativa dos analistas, que era de 10,74%. “Esse resultado desafia as operadoras de saúde a enfrentarem dificuldades para manter o equilíbrio financeiro e recompor os custos, comprometendo o setor como um todo.”