Na última sexta-feira (1), a temporada de briga entre o Itaú (ITUB3 e ITUB4) e a XP Investimentos chegou ao fim. Em votação, ambas as empresas aprovaram a incorporação da XPart pela XP. Com a mudança, a XPart será extinta.

Entretanto, tem muito investidor que não conseguiu acompanhar essa série de acontecimentos, que começou em maio deste ano.

Dessa forma, entenda o que aconteceu com o Itaú e a XP, e quais as consequências aos investidores de ambas as empresas:

O divórcio entre as partes

O acordo, que rompeu com o relacionamento entre a XP e o Itaú Unibanco, se deu após uma briga pública entre os fundadores das instituições financeiras. A divisão já havia sido aprovada pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Portanto, para concluir a operação, faltava apenas o aval da autoridade monetária brasileira.

Depois da autorização do Banco Central, a XPart agora se tornará parte dos acionistas junto com a XP Investimentos, sendo assim diluída. Isso dá a ela os mesmos direitos e obrigações atribuídos anteriormente ao Itaú Unibanco.

As ações da XP estão listadas na bolsa americana de empresas de tecnologia, o Índice Nasdaq. Por isso, a operação teve que se submeter à aprovação do Fed.

Separação entre XP Investimentos e Itaú (ITUB3 e ITUB4); entenda o que muda para os investidores
Separação entre XP e Itaú

Queda nas ações do Itaú e distribuição de BDRs

Depois da conclusão da separação por completa do Itaú e da XP Investimentos, os ativos do banco chegaram a uma queda de 20% no pregão da Bolsa de Valores (B3) nesta segunda-feira (4).

Dessa forma, os ativos do Itaú iniciaram o dia cotados a um valor 18,69% menor para as papéis ordinárias (ITUB3) e de 17,54% para as ações preferenciais (ITUB4). Ou seja, as ações que fecharam a um valor de R$ 29,67 na sexta-feira, abriram o pregão de hoje a R$ 24,47.

Entretanto, a queda não abalou os investidores, pois o Itaú anunciou que seus acionistas terão direito a receber BDRs (recibos de ações) da XP (XPBR31).


O bom Acionista consome da empresa que investe.

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