Depois de passar vários dias recolhido, tratando de um problema nas cordas vocais, Lula desembarcou ontem à noite em Brasília para liderar a equipe de transição.

Faltando apenas 34 dias para a posse, há diversos assuntos importantes para o ex e futuro presidente resolver.

Entre eles fazer contatos políticos visando a PEC da Transição e definir pelo menos alguns dos seus ministros.

Acredito ser quase certo que o ministério da Economia será desdobrado, voltando a ser como antes: Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio.

Em seus quatro mandatos anteriores, o PT sempre preferiu ter um grande número de pastas, para acomodar (ou mesmo fazer novos) aliados políticos.

Para o mercado financeiro, o que mais interessa é o ministério da Fazenda, cujo titular, no Brasil, quase sempre foi uma espécie de primeiro-ministro.

Na sexta-feira passada, dia 25 de novembro, ao enviar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como seu representante no almoço de fim de ano na Febraban, Lula deu indicativo forte de que ele ocupará a pasta da Fazenda.

Definitivamente o mercado não gostou do pronunciamento de Haddad, que deu mais ênfase à questão social do que ao mais do que necessário ajuste fiscal. Tanto é assim que o Ibovespa desabou 2,55%, contrastando com a alta da véspera: + 2,75%.

Acredito que a B3 já precifica Fernando Haddad como substituto de Paulo Guedes. Outro nome se constituirá em surpresa.

Quaisquer que sejam as decisões de Lula, o mercado, de olhos e ouvidos voltados para Brasília, observará atentamente os acontecimentos.

Um forte abraço,

Ivan Sant’Anna

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