Semana agitada com muitas notícias relacionadas à política monetária. O cenário é extremamente volátil e agitado refletindo as incertezas sobre o futuro da economia mundial. O Brasil, mesmo apresentando uma situação favorável em relação ao mundo, não passará ileso da turbulência. Quinta-feira (21) o Ibovespa caiu mais 2,15%, no dia anterior o Banco Central brasileiro reduziu em mais 0,5% a Selic, junto com a manutenção da taxa de juros do FED nos EUA sinalizando que poderá aumentar no futuro.
Minha interpretação sobre o cenário envolve duvidar sobre os movimentos que o mercado está apresentando. Se mostrando muito mais ligado ao querer que algo aconteça do que sobre o que realmente pode acontecer.
Explico:
A troca de narrativa do FED sobre o “desta vez será diferente” já se mostra equivocada. A defesa de um softlanding (pouso suave) pelos mercados está cada vez mais fraca, pois ao que tudo indica a chance de uma recessão está aumentando. Já no Brasil, a ansiedade por uma Selic mais baixa em meio a uma elevação de juros dos países desenvolvidos pode não só tirar dólares do país, como antecipar a necessidade de fim de ciclo de queda de juros.
Dados econômicos e indicadores inflacionários seguem fortes e você aí acreditando que teremos um “pouso suave”? Desculpe, mas não acho que vai ser um passeio no parque. A Bolsa brasileira não vai subir em linha reta e sim, os problemas lá fora vão respingar aqui, pois não vivemos em uma bolha.
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Selic e juros
Como investidor a única coisa que podemos controlar é risco da carteira. Potencial de lucro, valorizações e tendências é coisa de futuro que não depende de achismos e clubismos.
Na prática, sigo comprador de Bolsa e renda fixa seguindo uma tendência de não ficar buscando aquela dica que “ninguém” sabe. Pois, como eu, deve ter outros por aí que pensam parecido.
Ontem, dia 21/09/2023 quando Bolsa estava caindo eu estava comprando de alguém disposto a vender, alguém que pensa diferente. Ao mesmo tempo equilibrei esse risco de Bolsa com algumas posições em renda fixa. Faço disso uma prática constante, tendo o risco da carteira sob um controle que para o meu perfil é aceitável.
Ninguém sabe até onde pode ir uma queda, nem quando esse movimento se reverterá para uma alta. Por isso, faço do consenso do Clube Acionista e as tendências um norte para me ajudar a tomar decisões.
Observo a opinião de cada analista, avalio cada potencial e vejo se está adequado para a minha prioridade. Você poderia tentar também, ao invés de tentar acertar sozinho achando que é o único fazendo isso. Pode começar a ver o que pessoas experientes estão fazendo e tentar equilibrar ou até melhorar para o seu modelo.
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