Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve a taxa básica de juros no país em 5,25% e 5,50% ao ano
Nesta quarta-feira (20/09), o Banco Central (BC) decidiu pelo corte na taxa básica de juros do país, que ficou a 12,75%, mantendo o ritmo de queda gradual da Selic desde a última reunião. A decisão veio de acordo com a expectativa de analistas e o comunicado do Copom(Comitê de Políticas Monetárias) trouxe a perspectiva de manter o ritmo de queda.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED) manteve a taxa básica de juros no país em 5,25% e 5,50% ao ano, em linha com as expectativas dos especialistas. Durante a Super Quarta, o dólar operou em baixa devido a expectativa pela decisão do FED.
O Boletim Focus de 18/09 mostrou que a previsão do IPCA para 2023 é de 4,86%, enquanto o PIB subiu para 2,89% e o órgão espera que a Selic esteja em 11,75% ao final do ano.
Em relatório, a XP Investimentos analisou que o corte da taxa de juros no Brasil desta vez pode ser unânime no BC, diferentemente da reunião anterior, o que se concretizou de acordo com o comunicado do Copom.
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Atualmente, o cenário econômico está equilibrado para manter o ciclo de queda dos juros. Para Caio Megale, economista-chefe da XP e os economistas Rodolfo Margato e Alexandre Maluf, o ritmo de queda será de 0,5 ponto percentual:
“O ritmo de 0,50 p.p. por reunião parece ser o mais seguro para garantir juros mais baixos de forma sustentável adiante. Com projeções de inflação acima da meta e indicadores de atividade acima do esperado, não parece haver urgência para um afrouxamento monetário muito antecipado.
De toda forma, como há confiança em um espaço relevante para cortes de juros, o Copom pode trocar três reduções de 0,50 p.p. por duas de 0,75 p.p. ao longo do caminho (embora não seja o nosso cenário).”
Além disso, confira um trecho do comunicado do BC:
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“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.”
Onde investir agora?
A Selic é a taxa que o Comitê de Política Monetária (Copom) utiliza para remunerar o investidor em seu principal título de investimento: o Tesouro Selic. Também conhecido por LFT (antiga Letra Financeira do Tesouro), é uma opção para o investidor que busca reserva de liquidez, além de ser o investimento com maior grau de segurança no país.
Em um ciclo de queda da Selic, os investidores costumam migrar parte dos investimentos para a renda variável, a qual pode voltar a ser considerada atrativa. Os ativos mais interessantes nesse setor no momento são:
- Ações: Cada ação representa uma pequena “fatia” em uma empresa. No caso das companhias da B3 que pagam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), esses papéis são opções interessantes para a geração de renda.
- Fundos imobiliários: fundos de investimento voltados a ativos imobiliários. Possuem diversos segmentos distintos, distribuídos entre as categorias de FIIs de papel, FIIs de tijolo e híbridos. A cada semestre, os FIIs precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos auferidos na forma de dividendos.
Porém, com a Selic ainda rendendo mais de 1% ao mês, mesmo com a queda, os investimentos em renda fixa continuam atrativos. Dentro disso, é interessante ao investidor considerar os títulos prefixados e indexados à inflação nos seus portfólios.
Estes títulos até o momento ainda permanecem com taxas elevadas, por conta do atual patamar de juros e, mesmo que a Selic continue em queda, ainda estará em um patamar alto até o final de 2023, em cerca de 11,75% de acordo com o Boletim Focus (18/09).
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Para uma estratégia de médio prazo, com um pouco mais de risco, os títulos públicos e de crédito privado mais longos permitem que a venda seja realizada antes do vencimento com a possibilidade de ganhos maiores. Lembrando que, ganhos passados não são garantia de ganhos futuros e que cada ativo oferece riscos de acordo com suas características.
Além do Tesouro Direto, existem outros títulos de renda fixa bancários que podem ser encontrados nas remunerações prefixadas ou indexadas à inflação, e que podem somar ao portfólio do investidor de forma mais conservadora:
1) CDBs – Certificado de Depósito Bancário
2) LCI – Letra de Crédito Imobiliário
3) LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
4) LC – Letra de Câmbio
Para aqueles investidores moderados, há também títulos de crédito privado que podem ser encontrados nessas modalidades de remuneração e que permitem a estratégia de venda no mercado secundário:
1) DEB – Debêntures
2) CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários
3) CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Antes de investir, é importante consultar um especialista. Preenchendo o formulário abaixo, um assessor da iHUB Investimentos, empresa parceira do iHUB Lounge, poderá te ajudar a construir uma carteira ideal para o seu perfil.
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