Copom corta a taxa de juros para 13,25% após um ano de estabilidade do indicador
O Banco Central decidiu nesta quarta-feira (02/08) pelo corte na taxa básica de juros do país, que ficou a 13,25%, após um ano de estabilidade. A decisão veio de acordo com a expectativa de analistas e o comunicado do COPOM (Comitê de Políticas Monetárias) trouxe a perspectiva da queda gradativa da taxa básica de juros, mostrando ainda a cautela do BC com relação à reforma tributária e aos indicadores macroeconômicos.
O cenário atual encontra-se favorável para queda gradativa nas próximas reuniões. O IPCA para este ano caiu de 4,90% para 4,84%. Outro fator de positividade para a queda dos juros é o PIB, cuja projeção permanece acima dos 2% para o final de 2023, segundo o último Boletim Focus divulgado (31/07).
O início do ciclo de corte acontece em meio a um cenário de aprovação fiscal importante para o país, como a votação do arcabouço e a reforma tributária, que está em discussão no Senado Federal.
Confira um trecho do comunicado do BC:
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“O Copom avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,50%, mas considerou ser apropriado adotar ritmo de queda de 0,50 ponto percentual nesta reunião em função da melhora do quadro inflacionário, reforçando, no entanto, o firme objetivo de manter uma política monetária contracionista para a reancoragem das expectativas e a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante. A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”
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Renda fixa ainda é promissora?
A Selic é a taxa que o Comitê de Política Monetária (Copom) utiliza para remunerar o investidor em seu principal título de investimento: o Tesouro Selic. Também conhecido por LFT (antiga Letra Financeira do Tesouro), é uma opção para o investidor que busca reserva de liquidez, além de ser o investimento com maior grau de segurança no país.
Com a Selic a 13,25% ao ano, a principal classe de ativos a ser considerada no contexto atual é a classe de renda fixa. Dentro disso, é interessante ao investidor considerar os títulos prefixados e indexados à inflação nos seus portfólios.
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Estes títulos até o momento ainda permanecem com taxas elevadas, por conta do atual patamar de juros e, mesmo que a taxa comece a cair, ainda estará em um patamar alto até o final de 2023, em cerca de 12% de acordo com o Boletim Focus (31/07).
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Para uma estratégia de médio prazo, com um pouco mais de risco, os títulos públicos e de crédito privado mais longos permitem que a venda seja realizada antes do vencimento com a possibilidade de ganhos maiores. Lembrando que, ganhos passados não são garantia de ganhos futuros e que cada ativo oferece riscos de acordo com suas características.
Além do Tesouro Direto, existem outros títulos de renda fixa bancários que podem ser encontrados nas remunerações prefixadas ou indexadas à inflação, e que podem somar ao portfólio do investidor de forma mais conservadora:
1) CDBs – Certificado de Depósito Bancário
2) LCI – Letra de Crédito Imobiliário
3) LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
4) LC – Letra de Câmbio
Para aqueles investidores mais tolerantes ao risco, há também títulos de crédito privado que podem ser encontrados nessas modalidades de remuneração e que permitem a estratégia de venda no mercado secundário:
1) DEB – Debêntures
2) CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários
3) CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio
Contudo, com a queda da Selic a 13,25% realizada pelo Copom, o mercado de renda variável também possui algumas oportunidades de investimento. Logo, fazer uma seleção de papéis ou alocar em fundos com estratégias ativas podem ser escolhas que agreguem ao portfólio do investidor no momento atual. O futuro promete que os investimentos em renda variável se tornarão cada vez mais atrativos com o início da queda da taxa de juros.
Antes de investir, é importante consultar um especialista. Preenchendo o formulário abaixo, um assessor da iHUB Investimentos, empresa parceira do iHUB Lounge, poderá te ajudar a construir uma carteira ideal para o seu perfil.
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