A saúde emocional é um parâmetro básico de bem-estar e qualidade de vida. Só que ainda não é vista com a importância que merece. No Brasil, o método de ensino ainda não oferece amplamente ferramentas para lidar com as emoções, menos ainda no convívio familiar. É raro ver casas onde se pratica
diálogos francos com acolhimento dos sentimentos sem julgamentos e ensinando crianças a nomear emoções para saber direcioná-las de forma produtiva. Mas é bem comum cruzar com pais e professores que não entendem como suas palavras irão impactar implacavelmente no modo como uma criança
irá perceber a si mesma no futuro. Isso resulta em adultos que não entendem e não lidam bem com o que sentem, não sabem o que fazer com suas emoções e, consequentemente apresentam déficit de empatia e dificuldades de relacionamento.

Vivemos em uma sociedade que desconsidera e até ridiculariza emoções e vive frustrada e deprimida justamente por esse motivo. Aquilo que se vive na infância marca e delimita os valores e comportamentos do adulto que irá se formar. Aprender a lidar com as emoções é tão importante quanto aprender matérias tradicionais pois desenvolve a autoconsciência, crucial para ter relações saudáveis no futuro.

O papel da escola e da família precisa ser o de formar adultos que não tenham medo de debater o que está errado e tenham poder de voz e autoconfiança para praticar mudanças em si próprio e no mundo. Um ser humano que questione seu próprio medo e não se limite jamais por ele. Alguém que saiba respeitar a si mesmo, sua intuição, seus sentimentos e modo de pensar, para que possa respeitar o que os outros pensam e sentem. Que tenha a humildade para aprender sempre, mas que se permita refletir e contestar se preciso tudo que aprender.


A sociedade atual cresceu ouvindo que era feio ter emoções negativas. “Não fica bem ter ciúmes”, “homem não chora” (que resultou na masculinidade tóxica que muitos homens carregam), “que feio ter raiva”. E assim foi se solidificando o sentimento de inadequação. O senso comum condena e considera algo horrível ter emoções que são comuns a todos. Pessoas arrogantes e com necessidade de diminuir as outras para sentirem-se fortes são frágeis e inseguras. E provavelmente tiveram suas emoções reprimidas. É impossível que alguém que tenha sido respeitado em suas emoções, aceito e amado exatamente como era tenha a necessidade de diminuir outra pessoa para sentir-se bem.


Você pode ter o melhor cargo, uma linda casa e uma gorda conta bancária, mas se não buscar o auto aprimoramento nada fará sentido. O gerenciamento das emoções para aprimorar a empatia constrói relações com mais qualidade, canalizando emoções negativas de maneira produtiva. Isso permite ampliar a autoconsciência, entendendo como as atitudes e sentimentos alheios impactam e estimula a tomar a responsabilidade pelo que se sente.

Semadar Marques – mãe do Samuca e da Alice, casada há 20 anos com
o Alex.


É funcionária pública escritora e palestrante e trabalha divulgando a importância da colaboração e da construção de ambientes de confiança para alcançarmos uma sociedade saudável emocionalmente. Tem seus textos publicados em diversos sites e jornais de todo o Brasil, dentre eles a Folha de São Paulo, a revista Donna do Jornal Zero Hora, o Jornal Tribuna de Vitória, no Espírito Santo e o Jornal A Tarde da Bahia. www.semadarmarques.com.br.

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